Apresentando a original da RG e uma cópia da carteira do SUS, a enfermeira que atendia o  padre Josinei dos Santos Lopes exigiu dele o CPF.

Sem ter o documento em mão, Josinei foi impedido de tomar a vacinação contra Covid-19 pela  responsável pela vacinação, Ana Lusia Barbosa Maia.

Tentando convencer a moça de que ele era a pessoa do documento e que dedicava sua vida à igreja de Igarapé-Miri, no nordeste do Pará,  o impediu de se vacinar. A reportagem de O Liberal aguarda retorno da Guarda Municipal de Igarapé-Miri sobre o caso.

A atendente chamou os guardas municipais da cidade, que chegaram junto ao sacerdote “tocando o terror”.

“Fui empurrado, expulso e algemado”, afirmou o religioso da Igreja Católica Carismática.

O fato foi gravado em vídeo dentro do local de vacinação, que curiosamente é a paróquia municipal.

No vídeo, o padre mostra a enfermeira (foto abaixo) que teria o destratado e também aponta o guarda municipal de prenome Valdir.

No exato momento da gravação do vídeo, o guarda municipal se aproxima de padre Josinei e o empurra até tirá-lo do salão.

Algumas pessoas também gravaram vídeos em que aparece essa cena, o guarda empurrando o padre para fora do recinto.

No vídeo, o padre diz estar sendo punido por “fazer críticas ao governo” municipal.

O Plano Nacional de Imunização exige que a pessoa na  hora de se vacinar apresente um documento de identificação que pode ser a RG ou o CPF. Não os dois documentos.

Em Igarapé-Miri, a vacinação já atinge pessoas com idades entre 30 e 59 anos.

O incidente ocorreu nesta segunda-feira (21).

Na primeira foto, momento da retirada do padre do local de vacinação, algemado por guardas municipais. Abaixo, o padre e os dois agenets