O blogueiro amanhece a segunda-feira tomando  conhecimento dos atos de violência e criminosos praticados no bar “Copo Sujo” por maus policiais.

As informações dão conta de uso de armas letais, disparos e vítimas de estilhaços  numa noite de domingo que caminhava para um desfecho de tranquilidade.

E os atos de violência ocorreram num  dos locais mais bem frequentados da cidade, onde famílias, jovens e casais de namorados buscam o aconchego do lugar para horas de lazer.

Os tiros disparados por supostos dois policiais causaram terror, pânico e medo nos frequentadores e rasidentes no entorno.

O crime praticados por quem deveriam zelar pela paz e ordem da sociedade.

Policiais civis.

Exatamente no momento em que a sociedade brasileira precisa confiar mais na sua Polícia, no seu Ministério Público,  na sua Justiça, para resgatar a confiança nas suas instituições de combate ao crime, perdida através dos tempos.

A ação irresponsável dos supostos policiais realça a tão em moda falação de que a licença para o policial matar é uma prerrogativa que o discurso do atual governo estimula e faz crescer as estatística do aumento da violência policial nas cidades brasileiras, desde a última eleição.

Além de ser uma excrescência ao Estado Democrático de Direito, o discurso  é o caminho mais curto para acabar com a efetividade do trabalho policial e para gerar vítimas numa guerra retórica e real, onde só haverá perdedores, começando pelo próprio policial.

O Diretor-Geral de Polícia Civil, Alberto Teixeira, que já trabalhou em Marabá, inclusive como Secretário de Segurança Institucional, conhece muito bem o local onde ocorreu o ato criminoso, sabendo perfeitamente ser ali um ponto de paz, congraçamento e diversão, sem que haja qualquer indício de cenário periculoso.

Como chefe de toda a polícia civil, Alberto precisa ir à fundo investigar o caso, punindo quem por acaso tenha se envolvido mesmo nos atos criminosos na beira o rio.