Quando o ministro da Integração Nacionall, Helder Barbalho, assinar com a prefeitura de Marabá, na próxima sexta-feira,  20,  contratos de convênios de quase R$ 67 milhões destinados à elevação de muros de arrimo para conter a erosão de áreas às margens do rio Itacaiúnas – grande parte das ações empreendidas para a conquista do empreendimento deve ser creditada ao deputado federal Beto Salame.

O blog vem acompanhando, desde o início do ano, as articulações em torno do assunto que prevê obras preventivas de desastre nos bairros Amapá, Folha 33 e na bifurcação do bairro Francisco Coelho, precisamente no encontro dos rios Tocantins e Itacaiúnas.

Registro do anúncio das obra, ainda em março, foi feito pelo blogueiro.

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Em verdade, ocorreram ações conjuntas paralelas.

Do  setor político, através das articulações  do deputado federal.

Da área técnica, através da prefeitura de Marabá, tendo à frente o secretário da Sevop Fábio Moreira; e, do governo federal, por meio do Ministério da Integração.

Este irrequieto blogueiro tem visto nas redes sociais burburinho formado por adversários de Salame tentando desqualificar a participação dele na busca dessa importante obra.

Na barafunda formada, há de tudo: adversários explícitos dos irmãos Salame, ativistas digitais contratados exclusivamente para estes fins e, como não poderia faltar, o ativismo irresponsável.

Mas contra os fatos, é quase impossível contrapô-los.

Essa proposta de construir muros de arrimo em partes das margens do Itacaiúnas foi gestada ainda na gestão do ex-prefeito Salame.

O então secretário de Obrasde Marabá  à época, Antonio de Pádua, coincidentemente hoje secretário de Infraestrutura Hídrica do Ministério da Integração Nacional, elaborou um projeto contemplando a contenção do rio.

Como não encontrou articulação política que levasse à cabo a aprovação do projeto, em Brasília, a ideia de conter ribanceiras do Itacaiúnas ficou de lado.

Quando Helder Barbalho assumiu o Ministério de Integração Nacional, Beto Salame lhe comunicou sobre a possibilidade do MIN aportar recursos para tornar real o projeto.

Helder lhe disse que existia no ministério um programa de contenção de encostas que  poderia financiar os benefícios.

Foi então determinada, pelo próprio Helder, da vinda a Marabá de engenheiros do governo federal para a realização da chamada Visita Técnica, ação que iria determinar se as obras de muro de arrimo solicitadas para o município se encaixaria no programa do MIN.

O relatório dos técnicos mostrou ao ministro que o projeto de Marabá era compatível com o perfil do programa de contenção de encostas.

Avisado da possibilidade do governo  liberar recursos, Beto Salame entrou em contato com o secretário de Planejamento de Marabá, Karam El Hajjar, certificando-o que havia possibilidade de Marabá ser contemplada com vultuoso recurso, desde que a prefeitura providenciasseo envio de projeto mapeando as áreas a serem beneficiadas.

Tempos depois, o secretário de Obras Fábio Moreira entregou, no Ministério da Integração, o projeto executivo do muro de arrimo.

De lá pra cá, o processo de Marabá percorreu todas as áreas técnicas até sua aprovação final, no valor de R$ R66.883.180,48.

Na sexta-feira, Helder virá assinar com o prefeito Tião Miranda contratos dos convênios.