O presidente da Vale, Murilo Ferreira, não compareceu à sessão da Comissão de Assuntos Econômicos do Senado.
Neste momento, ele está debaixo de vara, recebendo críticas de todos os integrantes da CAE.
Os governadores do Pará e Minas, Simão Jatene e Antonio Anastasia, estão em plenário.
O presidente da Vale iria discutir a questão do aumento da aliquotas da CFEM, tema que a mineradora combate com muita veemência.
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Atualização às 14:06 (19/10)
Daniel Nardin, assessor de imprensa do senador Flexa Ribeiro, retifica trecho do post:
“Murilo Ferreira chegou a ir na reunião da CI e CAE. Sentou-se, cumprimentou a todos e pediu para ser o primeiro a fazer uma breve explanação. Fez e em seguida, por volta das 15h10, pediu licença e retirou-se. Segundo ele – e confirmada a informação pela senadora Lúcia Vânia – no momento do convite para a audiência, Murilo avisou que teria viagem internacional programada para às 15h30. Por isso, foi o primeiro a fazer uma explanação e saiu. Não impediu, portanto, a chuva de críticas de vários senadores.”
O blog agradece oportuna esclarecimento do assessor.
Anônimo
20 de outubro de 2011 - 10:52José, pra você ter uma idéia, o carvão vegetal representa 65% do custo do ferro gusa, o do minério representa apenas 20%. A tonelada do carvão está na base de R$ 300, enquanto a do minério está na base de R$ 150. A única solução para as guseiras é não depender do mercado externo, isso só seria possível com a integração com uma aciaria, pois o custo do gusa na fabricação do aço não é tão significativo quanto é o custo do minério e do carvão para as siderúrgicas que só fabricam gusa.
Anônimo 10:52: você acertou com precisão. É isso mesmo. Não há nada a incluir em seu comentário. Ficaria muito feliz se a qualidade dos comentários ficasse nesse nivelamento. Parabéns!
karla Maues
19 de outubro de 2011 - 21:37A briga pelos royaltes do petroleo pegou fogo hoje no senado, dia 19.10.2011, quarta feira) e o primeiro round foi perdido pelo Rio de Janeiro e Espirito Santo (Estados produtores) e estes ja ameçam os estados produtores de minérios que daqui ha um tempo bem proximo travaram uma batalha pra não perder também seus os royaltes, para os Estados não produtores. Segundo o Senador Magno Malta:
-“Pau que bate em Chico, bate em Francisco! ”
Mas a briga só esta começando , não adanta sofrer por antecipação. Cada dia com sua agonia!
Boa oite e fiquem em paz!
jose n. filho
19 de outubro de 2011 - 18:08A vale do rio doce vai fechar a única siderúrgica que mantinha no estado do para, não da explicações sobre o andamento da construção da alpa, não aceita fazer a derrocagem do rio e ainda temos que engolir os próprios paraenses defendendo a mesma, correndo atrás de dar explicações, coisa que nem a mesma se preocupa.
O trem de minério da CVRD, esta cada dia maior e com maior numero de viagens por dia, quem mora as proximidades da estrada de ferro da CVRD sabe muito bem disso que estou falando.
Quase toda população pensa que as siderúrgicas de marabá estão paradas por conta da falta de carvão vegetal, pois bem o problema não só esse mas também o valor absurdo cobrado pela companhia vale do rio doce pelo seu minério, inviabilizando a produção do gusa, tanto é verdade que a SIDEPAR Siderúrgica do Para, com 5 anos instalada em Marabá e sem queimar se quer um metro de carvão de seu reflorestamento (que começara a ser extraído no ano de 2012) nunca diminuiu a sua produção de gusa, muito menos parar sua produção, isso por que a mesma tem sua própria mina NE minério de ferro.
Que a população de Marabá se atende a tudo isso e se una aos que estão lutando por uma definição e ação da CVRD, pois são poucos que a questionam.