Belém deverá ficar mais colorida do que já é.
Pena o poster não estar na cidade para dar apoio, de corpo presente, a mais um movimento contra a homofobia.
De longe, torcemos pelo sucesso da 3ª Passeata das Lês, que sairá da avenida Nazaré em direção a São Brás, neste domingo, às 15 horas.
Desde o século XVI, quando Felipa de Souza, denunciada ao Tribunal do Santo Ofício, na Bahia, por “práticas diabólicas” (entenda-se isso, trocar abraços e beijos com sua vizinha por cima do muro e fazer amor com meia dúzia de outras mulheres), foi açoitada em público e depois conduzida ao exilio, até os dias atuais, houve avanços das mulheres lésbicas e bissexuais na busca pelas suas liberdades.
Pequenos avanços, verdade, mas houve.
No começo do século XXI, pode-se dizer que alguma mudou para melhor. As mulheres lésbicas não são açoitadas em praça pública e não podem ser legalmente punidas por suas escolhas afetivas/sexuais.
No entanto, o preconceito e a conseqüente discriminação seguem impedindo o exercício de liberdades fundamentais e entristecendo a vida das mulheres que amam mulheres.
Mulher tem o direito de amar mulher, sim!