Foi a partir do interesse de empresários de Marabá investir na atividade que o estado de anarquia passou a ser sepultado. Tradicionais e com biografias altamente sustentáveis, empresas como Usimar, Revemar e Leolar investiram na construção de seus alto fornos, introduzindo, paralelamente, confiança e respeito ao distrito industrial.
A simples presença dessas marcas na produção de ferro gusa, por gravidade, condicionou novos modos de conduta, respeito aos contratos, acirramento da concorrência – reduzindo, por isso, o desvio de recursos para outros fins -, e, principalmente, a mão-de-obra regional ganhou lugar ao sol com direito a qualificação permanente de suas funções.
Resumindo: os picaretas do distrito industrial de Marabá – se ainda existem -, estão tendo menos espaço para dar seus golpes. Até a famigerada, mas poderosa, Asica (Associação das Siderúrgicas de Carajás), criada estrategicamente para proteger as guseiras do Maranhão, foi colocada em seu devido lugar, graças a articulação dos neo-guseiros paraenses (Usimar, Revemar e Laolar).