A promotora de Meio Ambiente, Josélia de Barros, determinou agora há pouco o fechamento do curtume do frigorífico JBS, pelo período de quinze dias, para dirimir dúvidas técnicas quanto a origem do mau cheiro que exala do parque industrial do frigorífico.
Conforme relata post abaixo, a reunião estava sendo realizada com a finalidade de por fim a um problema que vem atormentando a população havia alguns anos. Durante os debates com os órgãos envolvidos, dirigentes do JBS sustentaram, mais uma vez, que a origem do insuportável odor não seria do curtume, provavelmente de outro setor do próprio núcleo industrial, na avaliação de terceiros.
Ao final das discussões, Josélia de Barros foi incisiva: determinou o fechamento do curtume, para observação sistemática da questão. “Se o mau cheiro continuar, desativado o local onde se processa o couro cru, o problema não seria nele”, explicou.
Um dos executivos do JBS ainda quis contestar a decisão da promotora, alegando quem honraria os prejuízos da empresa diante do fechamento do curtume, ouvindo o que na certa nao queria ouvir, de volta:
– “Então, procurem outro local para construir o curtume”, disse Josélia
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Atualização às 12:35
Alertado por atentos comentaristas, o poster corrige a manchete e parte do texto acima. Em verdade, a promotora Josélia de Barros anunciou o pedido à Justiça de fechamento do curtume.
ANÔNIMO
11 de julho de 2012 - 16:31Ao advogado da JBS:
Vem morar aqui em Marabá, vem! só pra pra tu sentires a fedentina
Que pais é este??
2 de junho de 2012 - 18:08Amigos, e principalmente, “marabaense da gema”, não se trata de pena, mas daquilo que o ordenamento jurídico determina. Eu não fiz a Constituição e as leis e , principalmente não licencei nenhuma atividade da JBS na zona urbana. Todavia, as leis e os atos administrativos (licenca, inclusve) devem ser cumpridas e obedecidas (gostemos ou não), quem não concorda procure os meios jurídicos adequados para impugnar e requerer a desconstituição, mas enquanto isso não ocorre, o cumprimento ainda permanece de rigor vinculante.
Agora, o amigo, Antonio Carlos Pereira, fez comentários muito ponderáveis e razoáveis, por isso o parabenizo.
Estava aqui meditando sobre atuação da SEMMA e do MP e lembrei do que vi por aí por Marabá: areia sendo o dia todo e até de noite sendo retirada do rio lá pelo bairro do Amapá; me parece que tem um condomínio nas margens do mesmo rio (será que isso pode?, tenho minhas dúvidas), ocupação do espaço público por particulares (garagens e etc), saúde pública de qualidade estremamente ruim no HMM, crianças trabalhando nas ruas e praças da cidade, praças ocupadas por estabelecimentos comerciais (como aquela da cidade nova), cabide de empregos na PMM, inúmeras violações ao CDC nas lojas e mercados em geral, enfim poderia citar uma imensa lista de irregularidades que reclamam atuação dessas duas instituições, mas que não vemos o mesmo brilho midiático sendo explorado.
Eu penso que o grupo JBS pode muito bem retirar seu empreendimento dai de Marabá e realocar em outra cidade que lhe aceite, isso não representaria muitos prejuízos, tendo em vista a amplitude do grupo. Mas e quantos pais de família ficarám sem emprego? quandos criminosos não surgirão dessa massa de desempregados? e os filhos desses pais e mães que futuro terão? não podemos pensar só nosso nariz, temos que ter uma responsabilidade social, a muita gente o curtume, pode não significar nada e a desativação em nada influenciar em sua vida (eu sou um desses, não dependo do JBS pra nada), mas e pra quelas milhares de pessoas que serão afetadas, não pensaremos neles? se afirmativo, será um ato puro de egoismo.
marabaense da gema
2 de junho de 2012 - 14:50Ó ‘que país é este’, tá com pena, pois vem colocar tua venta na podridão do JBS em troca de meia dúzia de empreguinhos.,
Antonio Carlos Pereira
1 de junho de 2012 - 19:40Amigos, vamos por partes, pelo que se deduz da correção já feita pelo HB, a Promotora pediu/solicitou á Justiça o fechamento do JBS. Se vai ser concedido é outra decisão. Extremismos não são boas conselheiras nem dão resultados satisfatorios. Cada parte fez suas colocações que, lógico, devem ser consideradas por quem vai decidir. O JBS é gerador de empregos sim. Há que se chegar a um consenso para resolver o problema. Agora, que entende de meio-ambiente o Sr. Scherer ? Na época do Tony Rosa a SEMMA funcionou bem mais a contento. O problema ambiental em Marabá é de maior magnitude, amigos. Cito alguns : Os filhos de papaizinhos com seus sons automotivos, as propagandas volantes e as próprias lojas, com veículos estacionados, exibem decibéis acima do permitido, diária e sistemáticamente, produzindo abundante poluição sonora, azucrinando a população. As lojas de departamentos e outrens, têm imensos outdoors cravados em canteiros das vias e etc…promovendo poluição visual e, pasmem, a própria PMM usa e abusa colocando placas/faixas/outdoors de propaganda de obras. E a SEMMA ? Nem aí prá tudo isso. 01.06.12 Mbs.-PA.
Que pais é este?
1 de junho de 2012 - 17:52Gente, que decisão?????? promotor não manda e nem decide nada!!!! Se querem texpulsar o frigorífico da cidade, façam pelas vias legais e constitucionais, apesar de não parecer, ainda vivemos em um Estado democrático de direito. Por isso, todos, repito, TODOS, estão sujeitos e devem obedecer a lei. Pelo que apurei hoje, o JBS tem todas as licenças ambientais, então porque tomar essa atitude de autoritarismo puro que não orna com o Estado de Direito, SE O PRÓPRIO ESTADO LICENCIOU A ATIVIDADE. E aquele lixão ainda existe por aí? a cidade ja tem rede de esgoto, se não tem, isso é ainda mais nocivo e criminosso! ACHO QUE PODE SER POR ISSO QUE A VALE NÃO QUER MAIS IMPLANTAR A ALPA POR AÍ, PARA SER EXPULSA DEPOIS DA CIDADE?
Marabaense da gema
1 de junho de 2012 - 14:52Hiroshi, é certo que um integrante do ministério público não determina, mas recomenda e foi o ato cometido pela promotora, merecedora de todo nosso crédito, pois por si só, a Semma nunca tomou uma atitude pertinente em defesa da saúde da população, principalmente nesse caso do frigorifico que não é por gerar meia dúzia de empreguinhos é que vai prejudicar a saúde de toda uma população. Merecemos e exigimos respeito e finalmente encontramos uma pessoa de bom senso para defender nossos direitos.
Anônimo
1 de junho de 2012 - 12:50Caro Hiroshi, venho aqui congratular a nobre decisão da Dra. Josélia Barros, pois os munícipes não agüentam mais tanto mau cheiro que exala do JBS, que não tem nenhum compromisso social, visa apenas lucros. Precisamos sim de empresas que venha para cá com o intuito de gerar empregos, mas acima de tudo proporcionar a população qualidade de vida, e não adoecer nossas crianças e idosos, pois entendo que são os mais prejudicados com essa situação. Parabéns Dra.
Anônimo
1 de junho de 2012 - 12:21Parabenlizo a toda equipe do meio Ambiente,esta d parabens,por mim nem reabriria mas isso ai…afinal quem quer viver na podridao sao eles nao nos.
Anônimo
1 de junho de 2012 - 11:05Até que enfim as autoridades competentes resoolveram tomar uma decisão a meu ver séria em benefício da população. Se não for desta forma a JBS continua com suas atividades da forma que melhor lhe convier a população em geral cada vez mais prejudicada com sem que seja feito algo que seja a livre desta fedentina cada dia mais insuportável.
Parabéns a promotora Josélia pela sua coragem e determinação, e assim mostra sua vontade de agir em favor da população.
rogerio
1 de junho de 2012 - 10:33Terça-feira, 09/06/2009, 09h07
Vereador é preso por porte ilegal de arma
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Se aproxima as eleições não esqueçam disso!!!!!!!!!!!!!!!
O vereador Raimundo Clay (PP), da cidade de São Domingos do Capim, foi preso, por volta das 21h30 de ontem, por porte ilegal de arma. As viaturas 176 da Rotam, Força Nacional e da 8ª ZPol atuavam na operação “Ronda nos Bairros” quando receberam um chamado de que um homem estava armado na praia de Outeiro, próximo ao Areião.
Quando abordado, o vereador estava em um carro modelo Gol e durante a revista foi encontrada uma arma calibre 38 com seis munições intactas. Ele foi levado para a Seccional de Icoaraci onde foi autuado em flagrante por porte ilegal de arma.
Segundo testemunhas, o vereador Raimundo Clay se envolveu em uma confusão e teria sacado a arma para um homem. “Ele estava aparentemente alcoolizado”, afirmou um policial que participou da ação e preferiu não se identificar.
Ele continua detido na Seccional de Icoaraci à disposição da Justiça.Apena para o crime é de 1 a 3 anos de prisão. (Diário do Pará)
Augusto
1 de junho de 2012 - 09:33Parabéns a promotora Joselia por fazer a coisa correta. Meu nariz agradece!
Que pais é este?
1 de junho de 2012 - 09:33Muito estraha esta informação, porque até onde sei, Promotora não decide nada, muito menos poderia determinar fechamento de atividade empresarial de tamanho vulto! ela pode ter pedido ou requerido algum provimento jurisdicional nesse sentido ou humildemente solicitado que a SEMMA embargasse o empreendimento. Agora promotora determinar, decidir, jamais, ela não tem competência constitucional e legal para decidir e impor restrição aos direitos de terceiros, isso seria arbitrariedade e ilegalidade se ocorresse, sujeittando á representação no CNMP e etc. Umas perguntas aos amigos de Marabá, qual o impacto do cortume na economia ai de Marabá? qual o rendimento tributário que ele garante para o municíupio? quantas pessoas ele emprega diretamente? e indiretamente? A sociedade daí de Marabá está disposta a excluir o JBS da cidade? E o cortume está fechado mesmo?
ANdre
1 de junho de 2012 - 09:06Finalmente o judiciario tirou o dedo do nariz e sentiu, como a população de Marabá sente este mau cheiro há anos. Pelo menos uns 5 anos.
Ninguem suporta mais. Frigorificos tem de ser construidos depois que o vento passa, ou seja abaixo, a jusante do rio Tocantins. Mas mesmo assim ainda teria que ser sem mau cheiro.
O Plano Diretor de Marabá pode encaminhar a CMM e esta ao judiciario esta modificação, nem que para esta mudança, demore algum tempo, mas é necessaria.
Parabens, de qualquer modo, a promotora.
Anônimo
1 de junho de 2012 - 07:55PREVISAO: Vem ai desemprego
Abigail
1 de junho de 2012 - 07:34Alguém teve coragem de agir!!!
Parabéns à promotora!
Estavamos vivendo um inferno mau cheiroso. Espero que não retornem com a mesma postura, melhor que nem retornem.
Dr. Leandro
1 de junho de 2012 - 01:54Hiroshi.
Apenas para esclarecer a Promotora não tem o poder de mandar fechar o matadouro. Só os juízes podem mandar parar a atividade ou por ato do prefeito, revisto pela Justiça . MP não manda. Apenas recomenda e pede a Justiça.
Mas muito boa a medida…
Valdiza
31 de maio de 2012 - 22:12A Promotora está correta. Ninguém merece ese mal cheiro.
Helio
31 de maio de 2012 - 21:58O frigorífico do JBS se tornou um enclave em Marabá. Ninguém dá satisfação de nada às autoridades locais, qualquer pedido de informação é remetido para Lins, São Paulo. Pra piorar, a quantidade de trabalhadores empregados pelo frigorífico hoje em dia é menor do que na época do Frigorífico Marabá.
cabelo seco
31 de maio de 2012 - 20:40Hiroshi, parabenizo a promotora Joselia Barros pela atitude correta e sensata. Não aguentamos mais essa fedentina, o problema é do curtume e não da população que é em última análise quem está sofrendo as consequencias de um investimento alicerçado em lugar errado.