Na adolescência do poster, o português dos jornais e revistas tinha um padrão de qualidade cuja referência influenciava até na escola. A quem não tinha o hábito de ler livros, aconselhava-se que, pelo menos, procurasse manter sua proficiência lendo periódicos.

Empiricamente, a publicidade seguia a mesma regra: era extremamente raro encontrar erro de português em anúncio — qualquer tipo de anúncio.

Agora, você abre os jornais online e não encontra uma linha que não tenha algum erro de concordância, onde não falte nem sobre nenhuma palavra e onde se tenha certeza de que o estagiário-redator não tenha matado a aula de pronomes relativos.

São textos que, na minha escola, teriam sido classificados abaixo do subcrítico (é com hífen?), com os mesmos nomes sendo grafados de duas ou três maneiras diferentes na mesma frase. Não raro, existem sequências que contradizem a chamada ou sequer fazem sentido.

A involução do Ensino brasileiro tem sentido, sim.