A polícia do Pará está quase fechando o “Caso  Jones William”, prefeito assassinado em Tucuruí.

Os principais personagens do crime que acabou com a vida do prefeito do vizinho município estão presos.

Provavelmente, faltam provas seguras para o encarceramento de um dos principais protagonistas da barbaridade.

Mas, pelas contas da Secretaria de Segurança Pública do Estado, o verdadeiro motivador do ato criminoso pode estar com sua liberdade em estágio de contagem regressiva.

Simultaneamente ao desenrolar das investigações,  o prefeito Arthur Brito, vice que assumiu o cargo com o assassinato do titular, continua exercendo os efeitos positivos  da atividade,  compondo uma situação surrealista na qual ele tem uma mãe conduzida à penitenciária, acusada de ser a a mandante do crime- e diversos depoimentos contra si coletados.

Certamente, o prefeito atual ainda não foi preso à falta de provas que resguardem o sucesso da operação policial diante dos tribunais

Na chefia do Executivo, ninguém tem dúvidas de que Brito pode muito bem estar obstruindo a coleta de provas, resguardados os poderes que o cargo de prefeito lhe confere.

Urge, portanto, o afastamento do cargo do suspeitíssimo personagem, pelo menos até que seja descoberta uma situação na qual o rapaz não tenha participado do crime- ou a comprovação irrefutável de que ele foi seu motivador.