O assassinato do presidente da Subseção de Parauapebas, Jakson Souza e Silva (foto), 45 anos, pode ter ido crime encomendado.
Pelo menos essa é a rota de investigação traçada até agora pela polícia, e suspeitas de membros da Ordem dos Advogados do Brasil – Seção Pará (OAB-PA.
A morte do advogado ocorreu no final da noite de sábado (24) em Manaus (AM).
O corpo de Jakson está sendo removido para o município de Parauapebas,onde será velado e sepultado.
Advogado foi morto por dois homens que se encontravam numa moto, sem que os criminosos levassem qualquer pertence da vítima.]
“Tudo nos leva a crer que esse foi mais um brutal assassinato ligado ao exercício profissional da advocacia e que trata-se, portanto, de uma gravíssima violação das prerrogativas”, afirma Jarbas Vasconcelos, presidente estadual da ordem .
Há um ano, durante reunião que aconteceu na sede do Ministério Público em Belém, o presidente da Ordem, Jarbas Vasconcelos, apresentou dados que demonstravam a existência de organização criminosa contra advogados e políticos. A reunião aconteceu após denúncias divulgadas nos meios de comunicação de Parauapebas que afirmavam a existência de suposta lista de “marcados para morrer” naquele município, dentre os quais estava o advogado Jakson de Souza e Silva.
Em ofício encaminhado ao Promotor de Justiça Coordenador do Grupo de Atuação Especial no Combate ao Crime Organizado, Milton Menezes, a OAB explica que a ameaça foi denunciada através do “disque denúncia de Parauapebas” e por meio do bilhete deixado em um restaurante no município.