Nas próximas horas, não será surpresa para o poster se o Ministério Público de Marabá formalizar pedido de suspeição da juíza da  3a Vara, Maria Aldecy de Souza Piassolti, no julgamento de ações de interesse do prefeito afastado, Maurino Magalhães.

A suspeição de um magistrado   pode ocorrer por diversas causas, mas a de Maria Aldecy, especificamente, é pelo fato, entre outros,  da magistrada ter tido como seu assessor,   na 3a Vara Cível, o advogado Júnior Luiz da Cunha, constituído semana passada pelo prefeito afastado para ingressar  com o Pedido de Retratação.

Para quem não sabe, Júnior Luiz da Cunha  recebeu há pouco mais de ano a  habilitação da OAB para exercer a profissão. Antes de ter sua aptidão consagrada em  carteira da Ordem, trabalhava como  assessor da juíza, no fórum de Marabá.

Nas dependência do MPE,  o clima é de indignação diante da sentença  da juíza tornar sem efeito decisão do juiz César Lins, que afastou Maurino por improbidade administrativa.

 

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 Atualização às 18:44

Comentarista  autodenominado “Esclerosado”  postou observação na página interna do post acima,   trazida aqui, também,  para a boca do palco:

 

Se o MP alegar a suspeição da juíza, a decisão dela de retratação cai por terra, pois nao produz efeito até o Tribunal julgar a exceção de suspeição, e Maurino não volta pelo Judiciário. Mantem-se a decisão do juiz anterior, além da decisão dacamara. É só alegar a suspeição dela. Esta juíza é amiga da Aurenice, seu Filho, beija a mão do prefeito Maurino.
O advogado que entrou com recurso, um tal de Júnior, advogado começando a carreira, foi quem defendeu o Prefeito Maurino. Antes ele fosse bom, mas, na verdade, seu mérito foi ter sido assessor jurídico da Juíza Aldeci por dois anos, pago pelo Município de Marabá, ou seja por Maurino. É MUITA PROMISCUIDADE.