Metade das 20 áreas protegidas mais pressionadas e ameaçadas pelo desmatamento na Amazônia Legal brasileira está localizada no Pará
Indicação foi feita pelo Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon), através do balanço trimestral “Ameaça e Pressão”, que analisa o quadro de desmatamento em áreas protegidas da Amazônia.
Nesse mais recente balanço, o Imazon classifica como pressão o desmatamento que ocorre dentro das áreas protegidas e como ameaça o que acontece a até 10 quilômetros desses territórios.
No topo do ranking dos dez territórios mais pressionados, ou seja, com ocorrências de desmatamento em suas áreas, está a APA Triunfo do Xingu, uma unidade de conservação estadual do Pará.
O local teve três vezes mais ocorrências de desmatamento que o segundo colocado, a Terra Indígena Yanomami, que abrange porções dos estados do Amazonas (AM) e Roraima (RR).
Outras quatro áreas protegidas que estão em solo paraense também ficaram entre as dez mais pressionadas. São elas: Flona do Jamanxim, APA do Tapajós, APA do Lago de Tucuruí e TI Munduruku.
O Pará também teve metade das dez áreas protegidas mais ameaçadas – ou seja, com ocorrências de desmatamento a até 10 quilômetros de distância dos seus territórios.
São elas: Flona do Jamanxim, TI Trincheira/Bacajá, Flona do Tapajós, APA do Lago de Tucuruí e TI Parakanã.