Mexer em cargo de Examinador do Detran, principalmente lotados no interior, é mexer em vespeiro.

Essa a razão principal da briga de Joércio Barbalho, Diretor das Unidades Regionalizadas, com o diretor-Geral do órgão, Alberto Campos, que decidiu  fazer remanejamento de servidores no rastro de algumas denúncias chegadas ao Detran apontando irregularidades, supostamente praticadas por subalternos  colocados por Joércio em alguns municípios.

O pau rolou solto, principalmente, depois da mexida no Detran de Marabá, e de Paragominas.

Há, inclusive, denúncias do repasse mensal de “cotas” que chegam até a R$ 3 mil supostamente recolhidas por servidores para o atendimento de “necessidades prementes” de superiores.

Alberto Campos, informa fonte do blog, estaria no encalço da origem do que já estão chamando de “Mensalinho do Detran”.

Uma das primeiras providências foi proibir a entrada do motorista de Jorércio Barbalho nas dependência do Detran. Paulo César, que já foi assessor da ex-deputada Elza Miranda, atuava não apenas como condutor do veículo do Diretor de Unidades, mas revelando-se também exímio operador-geral nos contatos imediatos com a turma do interior do Estado.

Em Marabá, Paulo César é figura bastante conhecida e tem a alcuna de “PC”.

Ao concretizar as duas mexidas – proibição  do acesso de “PC”  no prédio do Detran e as transferência para Belém das examinadora  de Marabá e de Paragominas,   Alberto Campo bateu de frente com Joércio.

A guerra declarada dos dois passou a preocupar autoridades mais graúdas do Estado.