Comentário de Erivelto dos Santos ao post  Barco Plínio simboliza tempo dos castanhais, sintetiza  como era a vida dos marabaenses, nos tempos áureos da castnha:

 

Pensava nunca mais ver um “Marabaense”‘ mesmo que em fotografia! Quanta saudade…Inverno amazônico, rio (o pai Tocantins) cheio, navegação restabelecida entre Maraba e Tucurui e, consequentemente até Belem, inúmeros deles a transportar a preciosa castanha-do-para… A partir do meio-dia começava-se a ouvir aqueles ruídos característicos e individuais… Lá vem o Delio, olha o Evandro, olha o Presidente Getulio, atrás o Juarez Butelo, agora da pra ouvir o Padre Antônio! Eram as famosas “porfias”…E eu saia correndo da minha casa para a beira do rio para assistir a chegada deles e dos meus heróis: Mestre Edmundo (meu tio), Mestre Manduca Maravilha, Meste Bimba Valente, Mestre Sandu, Mestre Leudy,Mestre Julio Brito, Mestre Rosário, Mestre Oscar, Mestre Felipao, Mestre Ozeias…E não parava, barulho ensurdecedor dos motores Bolinder, Kiel, Gama, Volunder, Seffles, Caterpillar…que equipavam aquelas maravilhosas embarcações…Ah nao poderia esquecer do Alkindar, do Tuphy Mutran, Kalil Mutran, do “rei” Nagib Mutran, do Nelito Almeida, do Couto de Magalhães, do Vale do Tocantins, do Naura, do Moura Filho, do Mestre Dada, do Juarez, do Laercio, do S. José de Ribamar, etc, etc,etc…(lágrimas)