Em seu gostoso blog, Waleiska Fernandes publica resenha de noticiários policiais que podem medir o desempenho positivo dos órgãos de segurança pública no combate à criminalidade – apesar dessa performance não ser absorvida pela população em razão de causas que ela mesmo pontua.

Alguns trechos do oportuno post:


Nas últimas semanas, tenho feito o exercício de passar o olho nos títulos dos cadernos de Polícia dos jornais de Belém e tenho ficado surpresa com o que vejo. Quase 80% das matérias e notas mostram uma ação firme e com resultados na área da segurança pública.


Só para citar como exemplo, nesta segunda-feira, o caderno de Polícia do Amazônia Jornal (que adora um sangue!) o saldo foi: das 19 matérias, 15 mostram o Estado como um agente de solução.

As matérias estavam distribuídas assim:

– Doze notícias eram sobre prisões (algumas em flagrante) e estouro de pontos de tráfico; 1 de um projeto de lei que será encaminhado à Asembléia Legislativa que trata de prevenção ao uso de drogas; e 1 que mostra uma ação de solidariedade da PM nos bairros da Terra Firme e Telégrafo, na capital.

– Duas davam notícias no âmbito do judiciário: um julgamento que aconteceria hoje; e um habeas corpus negado pelo STJ a um homem que matou a ex-mulher.

– As três matérias que “sobram” tratam de um bandido que morreu ao reagir a prisão; o corpo de uma pessoa desaparecida que foi encontrado; e um homem assassinado por rivalidade.


Acho que a tal “sensação de insegurança” existe mesmo. Eu mesma me sinto insegura em muitas ocasiões, mas, acima de tudo, pelo aumento da criminalidade, e não, pela falta de ação dos órgãos de segurança.


O próprio aumento no número de casos de bandidos que fazem reféns confirma essa eficiência. O cara teve seu roubo frustrado com a chegada da polícia e tenta se defender fazendo um refém. Vale observar que em todos os casos registrados nos últimos dois anos, houve êxito da polícia na solução desses casos, com o bandido preso e as vítimas livres.


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