Reproduzindo na íntegra do UOL:

 

 

Trinta anos depois da epidemia de Aids, ainda não foi encontrada uma cura para a doença, mas um crescente arsenal de remédios poderá, algum dia, ajudar a por fim a novas infecções, afirmou o diretor do departamento de HIV/Aids da Organização Mundial da Saúde, Gottfried Hirnschall.

A chave é encontrar a maneira de administrar melhor os últimos avanços, disse Hirnschall em uma entrevista à AFP durante visita a Washington, antes da Conferência Internacional sobre a Aids, que começa nesta cidade no próximo domingo, 22 de julho.

Os remédios antirretrovirais podem reduzir o risco de que as pessoas infectadas transmitam o vírus e evitar que as pessoas saudáveis sejam infectadas através de relações sexuais com parceiros com HIV, apesar dessas novas possibilidades gerarem controvérsia.

Esses medicamentos salvaram cerca de 700.000 vidas em todo o mundo só em 2010, algo extraordinário segundo os especialistas.

As conquistas nas pesquisas e o progresso em alguns países “demonstram que é possível avançar muito significativamente na ampliação da resposta e inclui começar a pensar na eliminação das novas infecções”, disse Hirnschall.

 

Nota do blog:   24 horas antes dessa declaração da OMS,  a Agência Federal de Alimentos e Medicamentos (FDA) dos Estados Unidos anunciara a aprovação do Truvada,   primeira pílula para ajudar a prevenir o HIV em alguns grupos de risco.