A médica cubana Ramona Matos Rodriguez buscou abrigo nesta terça-feira (4) no gabinete da liderança do DEM na Câmara dos Deputados depois de abandonar o programa Mais Médicos, do governo federal.
Ramona afirmou que pedirá asilo ao governo brasileiro.
Ela contou que “fugiu” no último sábado (1) de Pacajá, no Pará, onde atuava em um posto de saúde, depois de descobrir que outros médicos estrangeiros contratados para trabalhar no Brasil ganhavam R$ 10 mil por mês, enquanto os cubanos recebem, segundo ela, US$ 400 (cerca de R$ 965).
De acordo com a médica, outros US$ 600 são depositados em uma conta em Cuba e liberados aos profissionais depois do término do contrato no Brasil.
Ramona disse que chegou a Brasília no próprio sábado, mas não quis informar o local.
Ela contou que pediu ajuda ao deputado Ronaldo Caiado (DEM-GO) para que pudesse ter a segurança assegurada, mas não explicou como conheceu o parlamentar, um dos mais duros críticos do programa federal. (DOL)
Evandro da Silva Lins
6 de fevereiro de 2014 - 22:50Uma perguntonha: ela está no Brasil desde setembro de 2013 e só agora descobriu que ganha menos que outros médicos estrangeiros?
Ela assinou contrato, de ter lido as condições.
A bem da verdade, ela veio com a intenção de fazer o que fez.
Que ela vá para os estreites e nos deixe em paz.
Francisco Pereira
6 de fevereiro de 2014 - 11:11Dario dos Santos em resposta a sua pergunta, ela iria pedi asilo com quem a final com os petista, se fizesse isso ela corria era o risco de ser entregue para ser deportada, então foi a escolha mais sensata para a questão.
apinajé
6 de fevereiro de 2014 - 10:11em um comentário sobre o entrevista da dra. Lourdes postada aqui no blog,disse que o ser humano é produto do meio,tamanho conformismo dela com a situação a qual estava submetida…
Agora aparece dra.Ramona e rebela-se contra um sistema com o qual não concorda,assim como ela boa parte dos cubanos se pudessem também se rebelariam contra o regime dos irmãos “castro”.
o mais interessante é,o PT que surgiu dos movimentos dos metalúrgicos,com o discurso em defesa dos trabalhadores,hoje tirar proveito dessa situação…
por essas e por outras é que eu acredito que os militares fizeram o certo quando tomaram o poder,se não,hoje seríamos uma imensa cuba.
um abraço
jr
6 de fevereiro de 2014 - 09:18Mas também, com um salário desse, e uma humilhação.
Luis Sergio Anders Cavalcante
5 de fevereiro de 2014 - 20:17Hiro, isso é situação análoga à trabalho escravo. Em 05.02.14, Mba.-PA.
Dario dos Anjos
5 de fevereiro de 2014 - 17:04Aí tem coisa! Caiado? Porque logo esse energúmeno da política brasileira? Tem treta nisso, com certeza!!!!