Que fascínio  seria este, que os leva a viver no fio da navalha, como um trapezista sem proteção, que se lança no vazio imponderável?

Parece que o ser humano gosta de viver perigosamente e, com isso, viver na corda bamba parece ser, para muitos, uma sedutora profissão de fé.

Tenho para mim que só um vazio profundo pode justificar tais condutas.

Trecho é de uma das crônicas do livro “Crônicas”, recentemente lançado em Belém pelo escritor, poeta e  Procurador de Justiça do Estado do Pará, Francisco Barbosa de Oliveira.

A crônica faz uma reflexão  sobre  a sensação de deslumbramento que a criminalidade exerce  em determinados indivíduos.

O texto leve, conciso e de forte apelo emotivo domina toda a obra do Procurador nascido em Marabá, e que desde menino tomou gosto pela leitura, tornando-se um representante do Ministério Público paraense sempre embalando a alma  recheada de  poesias.

O gênero crônica, justamente o título do livro, sempre fascinou o ilustre marabaense escritor.

Conhecido por sua habilidade com a oratória, Francisco Barbosa relata que as crônicas do livro foram inicialmente escritas para um grupo de WhatsApp.

Entre os temas estão conteúdos sociais, como a questão de gêneros e acontecimentos políticos brasileiros.

O blogueiro saúda a excelente obra do  Procurador de Justiça, pessoa que veio de origem humilde e dedicou-se  de forma  reta a buscar seus objetivos e sonhos, sempre de forma decidida e esbanjando competência.

 

A propósito, não é apenas o Procurador Francisco Barbosa que orgulha os marabaenses pelo amor à escrita.

No Parquet paraense, temos outro marabaense que também ama as artes, a cultura e tem um texto dos mais qualificados.

Trata-se do Promotor Público Júlio César Sousa Costa, titular da 11ª Promotoria de Justiça Cível da Comarca de Marabá.

Poeta e amante dos textos bem escritos, Júlio César, quando ainda exercia a profissão de advogado, lá pelos idos anos 90, participou, juntamente com este blogueiro e o jornalista Ademir Braz,  como colaborador do jornal Convergência, uma publicação semanal circulou durante alguns meses na região Sul do Estado.

Com o passar do tempo, o Estado do Pará ganhou um  dedicado e competente Promotor Público e a literatura perdeu aquele que poderia ser um de seus talentosos representantes, já que atualmente Júlio César Costa dedica-se exclusivamente à suas atividades na Promotoria de Marabá.