Município de Marabá deverá ser beneficiado, nos próximos anos, com o boom do cobre, que atingiu seu valor mais alto no mercado nos últimos quatro anos.
Com uma alta de 30% em 2017, o cobre não está sendo tratado como um fenômeno pontual.
Há estudos em poder da Vale apontando que esse aumento do minério deverá se manter pelo menos até 2020.
É provável que a produção do cobre do Salobo ganhe substancial aumento, com investimentos a curto prazo, consolidando, com isso, a posição de Marabá como maior produtor de cobre do país.
Há escassez do metal, principalmente depois que a China anunciou estar consumindo metade do cobre produzido em todo o mundo.
Com a expectativa de que o PIB chinês, para 2018, passe de 7,5% (em 2017 ( a economia da China no ano passado bateu em 6,8%), aquele país terá maior demanda de cobre para a construção e manutenção de sua rede de distribuição de eletricidade, de cabos usados em edificações, da tubulação de água e de gás e sistemas térmicos.
O cobre é usado em carros, trens, aviões, barcos, computadores, na indústria e nas redes de banda larga.
Otávio Barbosa de Sousa
9 de janeiro de 2018 - 10:05Marabá se beneficiará das migalhas dos míseros impostos. insignificante perante as demandas provocadas por, esse modelo econômico implementado na região. como também o passivo ecológico, que não contabilizamos com essa atividade de extração do cobre. A bacia do Rio Itacaiunas que nos diga.
Júlio Cézar
8 de janeiro de 2018 - 05:50Ainda há tempo de ocorrer essas inversões de lógica e interesses econômicos chamados de “verticalização”,”beneficiamento” ou “industrialização”… E digo mesmo: pra mim pouco importa a terminologia adequada. O que está mais atrasado e prejudicial a população marabaense é encontrar nas periferias dos núcleos mão de obra analfabeta letral-textual, analfabeta funcional e técnica, entre outras deficiências… E não há nenhum parlamentar com um comitê permanente ou caravana batendo de porta em porta chamando ou sacudindo as cabeças dessas pessoas, e principalmente, da juventude, para se apossar do que lhes pertence por direito as riquezas do solo e subsolo nacional… Aí chega a mão de obra do estrangeiro, do sul e sudeste do Brasil e a da grande metropolitana do estado do Pará causando as reclamações e murmúrios nos corredores e outros espaços… Acorda Marabá…. Acorda região do sul e sudeste do Pará… Se essa lógica continuar sobrará as vagas temporárias e precárias de ASG’s e os melhores salários vão embora gerar divisas em outras regiões…