Os números, por si, comprovam a dramaticidade do baixíssimo padrão de vida dos paraenses.
Jornal O Liberal, edição desta terça-feira, publica comovente matéria sobre o nível de pobreza das populações do Estado consequência da falta de políticas públicas voltadas à inclusão social.
Entra governo, sai governo, discursos iguais de muita promessa pela redução da pobreza, mas tudo como dantes.
Pior: o mapa revelador da vida miserável dos paraenses indica a presença de dez municípios entre os mais pobres do país.
Bela razão para reforçar o discurso separatista.
Mais aqui. Ou na edição de O Liberal (para assinantes)
João Dias
29 de junho de 2011 - 11:37Quem é o culpado.
Os cargos políticos, majoritariamente exercidos e ocupados desde as oligarquias coronelistas; uma sociedade dividida em classes, em que prevalece o império do poder econômico e do capital globalizado, deixa evidente que os agentes políticos representam, de fato, os interesses da elite dominante e da classe capitalista.
Não nos causa estranhesa a dramaticidade do nosso povo retratada nas páginas dos jornais e publicadas nas mídias sociais.
A decepção, indignação e revolta da população com as instituições políticas resulta, em primeiro lugar, do compromisso do candidato que escolhemos para nos representar, governar; em segundo, da participação efetiva da sociedade, mobilização do cidadão e das organizações de classes, na insistente e reiterada cobrança para que os desvios de conduta ética, improbidade administrativa e outros ilícitos praticados no exercício da atividade administrativa, sejam apurados, punidos (quando for o caso) e, principalmente divulgados para conhecimento da sociedade.
(Desde 1954, marabaense da Gema)