Primeiro foi a Operação Taturana que prendeu mais de 50 pessoas integrantes de uma organização criminosa e fraudar até R$ 200 milhões da Assembléia Legislativa de Alagoas. Agora surgiu a Operação Carranca, que algemou 19 bandidos – entre políticos, funcionários e empresários -, acusados de fraudar licitações na AL alagoana.

Se em cada estado surgisse uma carranca para espantar a corrupção nos órgãos públicos, dava para respirar ar mais puro, sim.

O escândalo recente na Assembléia Legislativa de Alagoas, carregada de conflitos políticos, dá para medir em bom tamanho a gravidade das demandas estruturais que envolvem o Estado brasileiro.

Em determinado momento, a instabilidade apresenta-se no âmbito do executivo, em outras, no legislativo. Nessas horas, acima dos objetivos partidários e corporativos, é preciso até considerar o sério risco de sobrevivência da ordem federativa.