O presidente Lula é reconhecido como uma personalidade-chave na estabilidade e na integração na América Latina e por desempenhar um papel de liderança em crises regionais. Ele também é reconhecido por sua contribuição para reduzir a pobreza no Brasil, apoiando compromissos democráticos e objetivos do país.


“O presidente Lula foi escolhido vencedor do Prêmio Chatham House neste ano por sua qualidades remarcáveis como líder nacional, regional e internacional. O prêmio representa, além de um reconhecimento a suas conquistas pessoais, um reconhecimento do crescimento da influência ele alcançou para o Brasil.”

Declaração é de Robin Niblett, diretor do Instituto Real de Relações Internacionais, criado em 1920, que acaba de anunciar a cessão de mais um prêmio internacional ao Presidente Lula.

A distinção será entregue nesta quarta-feira (04), em Londres.

Em menos de um ano, Lula já foi agraciado com as mais importantes distinções internacionais: Prêmio da Paz da Unesco, entregue em Paris; Prêmio ao Serviço Público do Woodrow Wilson Center, em Nova York; e, agora, o chefe de Estado brasileiro será agraciado na capital britânica com o Prêmio Chatham House 2009.

Sob olhar da oposição

Enquanto organismos internacionais de respeito e estadistas reconhecem em Lula a figura de um presidente competente e comprometido com as grandes transformações sociais do planeta, aqui no pedaço Fernando Henrique Cardoso, representando a oposição brasileira, dá com os burros e córneas n’água.

Às vésperas do Dia de Finados, de forma deprimente e doentia, FHC resolve se auto-ressuscitar escrevendo uma espécie de Manifesto dos Mortos, para o jornal O Globo (aqui para assinantes), usando um título sem rumo, literalmente, “Para onde vamos?”.

O jornal que melhor representa os interesses da direita nacional, fiel ao estilo de ruminar toda a complexidade da cena política brasileira, ilustra o artigo do ex-presidente com uma peça mais doentia, ao posicionar espécie de placa de sinalização com a expressão em inglês “Stop! (Pare) em que o “o” da palavra é substituído por uma mão com apenas quatro dedos.

O ilustrador Cláudio Duarte usa um defeito físico alheio para mandar uma mensagem política.

Sinaliza com a mão de Lula acidentada numa fábrica do ABC quando o presidente era operário.

Como Fernando Henrique Cardoso sempre foi “idolatrado” por ser intelectual poliglota – enquanto nosso presidente malmente fala Português -, quem sabe a palavra em inglês sugira a matriz do pensamento fernandista…

No fundo, a ilustração apenas personaliza a qualidade intelectual e moral do projeto político capitaneado pelo governador paulista José Serra. Seria bastante sugestivo se fizesse parte da campanha tucana de 2010.

Também veio a memória aquele famoso crachá do encontro dos caciques do PSDB, realizado no Nordeste, no qual escreveram Brazil com Z. Como agora despontaram com o Stop, desconfio da tucanada treinando para falar inglês na campanha presidencial do Zé Serra.