Ao contrário da turma de Jader Barbalho que deu brecada na campanha, os seguidores de Paulo Rocha aceleraram a programação do candidato ao Senado.
Não apenas em Marabá, que nas últimas 48 horas ganhou mais gente nas ruas defendendo o nome do petista.
Em Parauapebas, Jacundá e Canaã dos Carajás, a campanha de Paulo Rocha também se avolumou.
Mas a expectativa é grande em torno do julgamento do recurso do candidato, que luta em Brasília para ter o registro de candidatura referendada.
guilherme
4 de setembro de 2010 - 00:36O candidato tucano vem veiculando no horário de propaganda eleitoral que derrubou o projeto de lei de um senador do PT do Acre, que obrigava a pasteurização do açai. Veja notícia veiculada em O Liberal sobre o que ocorre com o açai que consumimos, e tire suas conclusões.
"" Vigilância faz alerta sobre açaí impróprio
Saúde – Testes em 82 amostras indicam que 54 delas tinham coliformes fecais
Em pelo menos 20% dos pontos de vendas de açaí visitados pelo Departamento de Vigilância Sanitária (Devisa) da Secretaria Municipal de Saúde (Sesma), o produto comercializado estava contaminado. Desde o início do ano, a Devisa recolheu amostras de quase 250 pontos em Belém. O órgão já tem em mãos os resultados de 82 amostras. Foi detecada a presença de coliformes fecais em 54 locais de venda, sendo que em 22 casos, o problema estava no caroço e nos outros 32 casos, no açaí já batido. Na próxima semana, começa o trabalho de interdição dos locais onde a situação é mais precária. 'Dentro do alimento você não pode ter coliformes, porque significa que você teve contato com dejetos. Você tem que assegurar que o alimento vai ser isento desse tipo de bactéria. Isso é sério, é grave. A população, com certeza, está ingerindo produto de pouca qualidade', disse Marcos Alvarez, diretor da Devisa.
O Serviço de Apoio à Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) estima que existam mais de 4 mil ponto de vendas de açaí em Belém. 'Na capital se consome em torno de 200 mil litros do produto por dia', destaca Alvarez. A preocupação, agora, diz respeito à qualidade do produto ingerido pelos belenenses. Até o final do ano, o Devisa pretende inspecionar pelo menos 500 pontos. 'Para termos uma estatística, dar um raio do que está acontecendo nas revendas', explica o diretor. Ele afirma que o órgão orientou os batedores sobre como preparar o alimento. 'Mas, muitas vezes, essas pessoas que batem, principalmente nas periferias, não têm um cuidado de higiene', observa.
De acordo com Marcos Alvarez, os trabalhos de orientação foram concluídos. 'Cabe agora a inspeção e, se tiver que interditar, nós vamos interditar para garantir a saúde da população', garante. Hoje, às 14h, na sede do Ministério Público (MP), a Devisa se reúne com a Associação dos Revendedores de Açaí e com o Ministério Público, para definir quais procedimentos serão tomados em relação aos 54 pontos onde o produto comercializado está contaminado".