Em Marabá, durante o carnaval, a secretaria municipal de Serviços Urbanos (SEMSUR) deliberou seu cronograma, de modo a atuar, com várias equipes, em ações voltadas para limpeza imediata aos arredores dos desfiles dos blocos. Está pautado um sistema de plantão, segundo a secretaria de Serviços Urbanos. Na Orla, camburões especificando a espécie de lixo, também, serão estrategicamente colocados.
Ao mesmo tempo, a secretaria municipal de Cultura avisa que, apoiada por outras secretarias, diversos banheiros químicos estarão à disposição dos brincantes do carnaval na Orla.
Importante mencionar do mesmo modo que , a Cidade, também, depende da colaboração e higiene de todos.
Magno D'leon (SEMSUR)
10 de fevereiro de 2013 - 11:52Meu Caro Lixo,
Você tem razão, em parte, realmente o cuidado com o lixo passa pela educação, as etapas que eu citei no primeiro comentário, inclui educação ambiental (conscientização), o processo será longo, a SEMSUR sabe que o trabalho será árduo e para a vida toda, mas ele tem que começar, quanto a experiencia que você alega faltar, a SEMSUR está fazendo todos os estudos que ela precisa e pode fazer, está buscando exemplos positivos onde o processo está mais avançado e está montando um projeto consistente de urbanização para Marabá.
As teorias são importantes, elas norteiam a prática, boas ideias também são importantes. Quando se tem algo palpável, um ponto de partida, fica mais fácil a discussão, é exatamente por isso que estamos discutindo agora, se você quiser contribuir com o processo, a vontade da SEMSUR é tanta que todos são bem vindos, faça uma visita à secretaria, tenho certeza que você tem muito a acrescentar, estou certo que você, LIXO, também quer o mesmo que nós, uma cidade melhor.
Lixo
10 de fevereiro de 2013 - 09:59APENAS TEORIAS.
Magno, coleta seletiva é algo mais amplo e integrado.
Coleta de lixo não é apenas ter caminhões novinhos passando nas ruas.
Coleta eficiente envolve uma série de fatores.
Colocar contêiner em ponto crítico é um contra senso. O lixo tem que ficar o máximo de tempo possível, antes da coleta, na sua origem.
O que o Marcus narrou é apenas parte da situação, ou seja, como não há coleta porta a porta os moradores se livram do lixo como podem.
Tentar coleta seletiva numa cidade que há dois meses atrás amontoava seu material nas esquinas não vai funcionar. Coleta seletiva é educação, e educação de uma população não se impõe em um curto espaço de tempo.
Enfim, a vontade pode ser grande, mas falta experiência.
Lembrem-se:
A cidade mais limpa não é a que mais se limpa, e sim a que menos se suja.
E ao que está bem claro, em Marabá, está apenas se limpando. Uma trabalho de longo prazo seria necessário, uma pena que trabahos assim raramente são realizados por políticos, pois estes correm contra o tempo pra “fazerem o seu e se mandarem”.
Marcus Vinicius
9 de fevereiro de 2013 - 23:35Sou professor da UFPA e ano passado realizei um trabalho na Marabá Pioneira, com a criação de uma Carta de Qualidade Ambiental. Em conversa com a associação de Moradores do Bairro Franciso Coelho, estes apontaram um problema que é justamente a coleta do lixo. Os caminhões de coleta não tem condições de andar pelas ruas do bairro. Com isso, os moradores acabam armazendo o lixo em sacos plásticos e jogando o mesmo no rio Tocantins. Antigamente, segundo relatos, havia um conteiner na entrada do bairro. Mas de nada adianta o conteiner, se o lixo depositado nele não for coletado.
A ideia da coleta seletiva é boa e tem que ser testada. Acho que o bairro Francisco Coelho seria um ótimo local para isso. Mas deve ter um forte trabalho de educação ambiental. O estímulo à criação de cooperativas locais, que transformem o lixo em renda, seria uma boa ideia também
Jader
9 de fevereiro de 2013 - 18:12Boa Tarde Adir, sua participação e de suma importância pois com sua ajuda detectamos mais esse ponto de lixo na nossa cidade estamos a disposição para que a população participe e ajude as nossas equipes a localizar esses pontos de lixo. A equipe da SEMSUR já compareceu Hoje nesse ponto próximo ao posto de saudê para resolver o problema, Estamos a disposição para criticas e sugestões.
Magno D'leon (SEMSUR)
9 de fevereiro de 2013 - 15:55Meu caro Adir Castro, suas observações são pertinentes, as críticas e sugestões também são bem vindas. É óbvio que não se resolve um problema histórico em apenas 30 dias de trabalho (SEMSUR), mesmo quando o secretário Leodato Marques implementar tudo o que ele planeja para manter a cidade limpa e com acessibilidade, ainda assim será preciso um trabalho árduo de manutenção.
Só para deixar transparente, a SEMSUR pretende, na ordem, distribuir coletores ao longo de toda a cidade, contêineres nos pontos críticos, trabalho amplo de conscientização, instituir a coleta seletiva, e só depois, com o processo funcionando, responsabilizar de algum modo aqueles que insistirem em jogar o lixo em qualquer lugar.
Quanto a situação que você apontou (bairro Laranjeiras), homens da SEMSUR já fizeram o trabalho de limpeza no local.
Só para tranquilizá-lo e à população em geral, é um compromisso do secretário Leodato Marques fazer com que essa cidade recupere o tempo perdido no que se refere ao tratamento do seu lixo e a SEMSUR tem trabalhado ferrenhamente com o que dispões no momento para alcançar essas metas.
Certo de que ainda estamos longe do ideal mas que estamos no caminho certo, nos colocamos à disposição para qualquer sugestão, crítica ou parceria, afinal, estamos certos de que todos queremos a mesma coisa… uma cidade melhor para se viver.
(Magno D’leon – Departamento de Educação Ambiental, Sustentabilidade e Mobilização)
Adir Castro
8 de fevereiro de 2013 - 15:20É verdade sim que a população precisa colaborar, não jogando lixo na rua. Mas em alguns casos as pessoas andando pelas ruas compram alimentos e os consomem enquanto caminha. Ao terminar o lanche eles não têm onde jogar os restos do lanche e a embalagem que o acondicionava. Isso não é uma justificativa.
A prefeitura deve disponibilizar caixas coletoras de lixo para que o cidadão, ao transitar pelas ruas, jogue seu lixo nesses recipientes. Não adianta fazer campanha educativa e cobrar do cidadão se não fizer a sua parte. Depois de fazer sua parte a prefeitura tem que manter regularidade na coleta e multar quem deliberadamente suja as ruas. Isso vale para o transeunte, morador e comerciante. O exemplo tem que vir primeiro da prefeitura.
Quanto a manter a Orla limpa no período do carnaval, não significa dizer que a cidade toda está sendo limpa. Não é bem assim não. No bairro Laranjeiras, ao lado do Posto de Saúde que fica perto da Feira Coberta, o lixo está exposto na calçada ao pé do muro daquele estabelecimento de saúde, exalando um fedor insuportável de carniça. Nas demais ruas da cidade, com exceção das ruas mais comerciais, o lixo continua amontoado.
É verdade também que a quantidade de lixo amontoado pelas ruas da cidade diminuiu se comparado ao governo anterior, mas ainda está longe de ser o ideal.
Dizem que a empresa responsável pela coleta de lixo tem contrato até maio de 2013. No fim desse contrato a prefeitura de Marabá estará livre para contratar outra empresa. Por que não contratar logo outra empresa e quitar o restante do contrato da atual e mandá-los embora de Marabá?
Certas coisas são difíceis de compreender. E até lá o quadro será esse.
Não adianta tapar o sol com a peneira. O lixo ainda é um problema do presente. Só não ver quem não quer.
Concordo com você, Adir. A equipe que atualiza o blog em situações de minha ausência, exagerou na dose. O título deveria ser outro, mas o texto do post não confirma sua chamada. O lixo ainda será problema para a atual administração por alguns meses, até a estruturação completa da Secretaria de Serviços Urbanos.
Clésio Fima
8 de fevereiro de 2013 - 10:00Parabens a equipe do Sensur, e vamos em frente isso chama-se comprometimento com o povo.