De uma só penada o secretário de Meio Ambiente, Valmir Ortega demitiu nesta segunda, 17, servidores da chamada Força Tarefa, criada exclusivamente para atender à demanda do setor florestal. Comenta-se que a medida colocou fim a uma “forcinha” por fora que técnicos cobravam dos madeireiros para liberar os planos de manejo de seus interesses. Os madeireiros, aliás, revela fonte, alimentava essa prática nefasta ao interesse público. Só há corrupto onde há corruptor.
Os que atuam na legalidade reclamam que nos últimos 30 dias os processos começaram a empacar e que servidores sugeriam que poderia haver outra forma de fazer o processo sair do fim da fila. Evidentemente que às custas de algumas verdinhas. Parece que o tiro saiu para culatra.
Os demitidos foram impedidos inclusive de acessar os computadores em que trabalhavam para evitar que apagassem eventuais provas, como aconteceu com um trio demitido do Sisflora, que ao perceber que estavam com os dias contados, apagou toda a memória dos seus computadores. Não ficou um único indício de prova contra o trio.

Satélite
A fonte revela ainda que apareceram áreas de florestas validadas por técnicos da Sema inclusive em local totalmente desmatado, tudo para legalizar madeira retirada de forma criminosa de áreas que não possuem plano de manejo. A suspeita levou a Sema a fazer uma nova varredura por satélite e a fraude ficou exposta. Dizem que Ortega já sabe desse mal feito.

Novos tempos?
Em tempo: teve diretor da Sema, que preferiu devolver os brindes recebidos das empresas no final do ano sob a alegação de quer se sentir totalmente livre para assinar, ou não, os documentos sob sua responsabilidade. Não quis sequer as agendas, quando mais os uísques 12 anos.