Uma sessão especial na Assembléia Legislativa vai reunir a direção da Eletronorte e representantes dos sete municípios do sudeste paraense, atingidos pela barragem da Hidrelétrica de Tucuruí. “A população do entorno do lago recebe pequenas atenções da empresa, sem que essas atenções se traduzam, significativamente, em benefício para aquele povo”, argumenta o deputado João Salame (PPS), autor do pedido do requerimento que solicita a sessão, que ainda não foi agendada pelos parlamentares.
“Há que se ressaltar as melhorias causadas pelo empreendimento, mas também não é possível omitir o alto custo que a população da região tem que pagar” argumentou Salame, relembrando que a construção da Hidrelétrica provocou grande impacto ambiental, inundando localidades inteiras.

Segundo o deputado, essas populações “presenciaram, anos a fio, a saída da energia de Tucuruí para outros municípios e estados, sem que a Eletronorte cumprisse os acordos firmados”. “Associações, lideranças e executivos municipais se ressentem do tratamento recebido da empresa”, complementa Salame.
Além dos representantes dos municípios de Breu Branco, Goianésia do Pará, Itupiranga, Jacundá, Nova Ipixuna, Novo Repartimento e Tucuruí, também serão convidados prefeitos e lideranças dos municípios de Portel e Breves, uma vez que a sessão especial debaterá, ainda, a extensão da energia de Tucuruí para o Marajó.
Fonte: Assessoria de Comunicação

Está certo o deputado.

Expert em levar no bico, há mais de quinze anos, suas vítimas sociais desalojadas pelo reservatório da barragem, a Eletronorte só pega no tranco. Ou muito tensionada. Não demora muito – prenhe de razão -, a turma decide ocupar, outra vez, a hidrelétrica.

A estatal não cumpre seus compromissos, ou se o faz, deixa a desejar anseios e demandas de familiares desassistidos.

Só vai na fórceps.