Juca Kfouri responde a Kaká:
O engano e a contradição de Kaká
Frase de Kaká, poucas horas atrás, em entrevista coletiva, em resposta ao repórter da ESPN-Brasil, André Kfouri, meu filho:
“Há algum tempo os canhões do seu pai são disparados contra mim. A artilharia dele está voltada contra mim. Eu queria aproveitar a pergunta para responder às críticas que ele vem fazendo, e o que me deixa triste é que o problema dele comigo não é profissional, mas porque ele não aceita minha religião. Porque eu sou uma pessoa que segue Jesus Cristo. Eu o respeito como ateu, e gostaria que ele me respeitasse como [seguidor de] Jesus Cristo, como alguém que professa a fé em Jesus Cristo. Não só a mim, mas a todos os milhões de brasileiros que acreditam em Jesus Cristo”.
Kaká se engana e enfiou Jesus onde Jesus não foi chamado.
Critico sim o merchandising religioso que ele e outros jogadores da Seleção costumam fazer, tentando nos enfiar suas crenças goela abaixo.
Um tal exagero que a Fifa tratou de proibir, depois do que houve na comemoração da Copa das Confederações.
Mas não abri bateria alguma contra ele, provavelmente mal assessorado, tanto que o considerei o melhor em campo no jogo contra Costa do Marfim.
Apenas noticiei que ele sofre com seu púbis e há quem avalie que isso o levará a encerrar a carreira prematuramente.
Ele negou as dores no púbis ao dizer que sente dores como qualquer jogador profissional e que o prazer de jogar pela Seleção o faz superá-las.
Aí caiu na primeira contradição, pois ao atribuir às dores que sentia a sua má atuação na Copa da Alemanha, quatro anos atrás, declarou que não jogaria mais com dores.
E hoje mesmo, na entrevista coletiva, ao responder sobre se seria operado do púbis depois da Copa respondeu que esta era uma questão delicada e que os médicos divergiam a respeito.
Mas, para quem não tem nada no púbis, como alegou, por que cogitar de tal hipótese?
Talvez só Deus saiba.
Como não acredito nele…
Em tempo: em tudo isso, além das inegáveis qualidades técnicas de Kaká, resta-lhe um mérito: diferentemente do que frequentemente fazem tantos, Dunga e Jorginho entre eles, Kaká não generalizou e deu nome aos bois, no caso, ao boi.
É muito melhor assim.
Anonymous
23 de junho de 2010 - 16:56Se o que afirma o Dr.Plino(que o Paulo Henrique Ganso foi operado do joelho)for confirmado,essa já será sua terceira cirurgia,pois antes de "estourar"nessa temporada 2009/2010,ele já tinha sido submetido à 02 cirurgias.Aí quando for prá Europa,onde do pescoço prá baixo,tudo é canela; o que vai ser ? Vai fazer igual fez o Robinho contra a COSTA DO MARFIM ? VERGONHOSAMENTE se escondeu o jogo todo,enquanto seus companheiros de seleção,enfrentavam os marfinenses,c/média de altura de 1,80 m e 80 kg de peso ?
Anonymous
23 de junho de 2010 - 11:10Texto interpretativo, senão vejamos, quando se coloca a liberdade de exercer sua religiosidade em lugar qualquer. A ´própria Constituição garante. Garante sim, mas…": aos locais", ou seja, protegidos nos locais estabelecidos previamente…ou não? ou seja: meus direitos são garantidos até certo ponto.
Anonymous
23 de junho de 2010 - 01:04Considera que jogadores ou Atletas, ao fazer uma Oração ou fazer um agradecimento a Divindade, passem a ser promotores de uma ferramenta de Marketing Religiosa, formada pelo conjunto de técnicas responsáveis pela informação e apresentação destacada de Crenças, de maneira tal que acelere sua rotatividade, passa a ser um absurdo, originário dos pensamentos mais profundos de Juca Kfouri. Ressalto, ainda, que independente desses atletas estarem em outro País e da FIFA baixar uma Normal sobre a Liberdade de pensamentos e Expressão dos Jogadores, eles continuam amparados pelas Leis que rege esse País, em razão da consolidação das Leis Internacionais, que muitos Países participam. Sendo assim, a Constituição Federal da Republica Federativa do Brasil no Artigo 5ª:
No inciso IV, diz que é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato;
No Inciso VI , diz que é inviolável a liberdade de consciência e de crença, sendo assegurado o livre exercício dos cultos religiosos e garantida, na forma da lei, a proteção aos locais de culto e a suas liturgias;
Então passa por absurda, compara manifestações de Livre manifestação religiosa de Marketing Religiosa.
Lembro, ainda, que se a norma da FIFA, com relação ao assunto de atos de Crenças religiosas, pode deixar de ser obedecida, também, se não existir nenhuma objeção a tal atos, nas Leis do País em que os Atletas se encontram jogando.
Atenciosamente,
Cientista Herbert Alexandre Galdino Pereira, da área de Eletromagnetismo Aplicado e Aviónica.
Plínio Pinheiro Neto
23 de junho de 2010 - 00:51Caro Hiroshi.
Existem coisas interessantes e conflitantes no futebol, já que ele, muito mais do que outras atividades, é movido, unicamente, pela emoção.A manifestação aguerrida das torcidas é, fora de dúvida, um resquício dos confrontos medievais, entre condados vizinhos, nas famosas liças entre equipes de combatentes, hoje substituidas pelas equipes de futebol. Tudo que envolve futebol é maximizado, é superlativo. O que cada um pensa e quer, sempre é considerado como o melhor e deve impor-se a todos.Veja que todos exigiam a convocação de nosso conterrâneo Ganso e agora que se constatou que ele estava com o joelho estourado e foi operado e que a sua convocação seria um prejuizo enorme, pois ele estava escondendo isso e o clube, por certo, também, ninguém abordou o assunto para criticá-lo e ao clube e elogiar o Dunga por não tê-lo chamado.Quanto ao Kaká, como cristão, é direito dele, em um País onde a crença é constitucionalmente , livre, honrar o seu DEUS (que é o de muitos, também), esteja fazendo o que estiver, no campo ou fora dele.Os garotos do Santos dançarem debochando dos adversários é uma gracinha para a maioria.Mostrar o nome de DEUS na camisa, erguer os olhos e as mãos para o céu agradecendo a DEUS, orar antes de entrar no gramado ou fazer cultos na concentração, é reprovável. Tão reprovável, que o Santos perseguiu o Roberto Brum, por fazer isso e editou uma cartilha estabelecendo proibições.Ao longo do tempo, em um mundo em que imperam os valores materiais, sempre foi muito dificil a sobrevivencia dos que os postergam em favor da espiritualidade. Não podemos desconhecer que o Kaká é , no futebol atual,um dos poucos exemplos sadios para a juventude deste Brasil.Jovem, bem apessoado, rico materialmente, é bem casado, dedicando-se a uma só mulher, não se envolve com drogas, não vive em noitadas, não esbanja o seu dinheiro com inutilidades e contribui para a obra do SENHOR que o ampara e guia pela vida afora.Se o dizimo que devolve não é bem administrado, isso não é problema dele e quem o utilizar indevidamente prestará contas a DEUS. Ele, só está fazendo o que a Palavra do SENHOR manda em Malaquias 3.10: "Trazei todos os dízimos à casa do tesouro, para que haja mantimento na minha casa, e provai-me nisto, diz o SENHOR dos Exércitos, se eu não vos abrir as janelas do céu e não derramar sobre vós benção sem medida."
Agora, vá explicar isso ao Juca Kfoury e a alguns outros.No entanto, Kaká errou ao deixar-se dominar pelo ressentimento e por ter respondido no mesmo diapasão.DEUS também nos diz que: "Não digas: vingar-me-ei do mal; espera pelo Senhor e Ele te livrará" (Pv 20.22) e mais,"Irai-vos e não pequeis; não se ponha o sol sobre a vossa ira" (Ef 4.26).A mágoa, o ressentimento, que nos acomete às vezes,humanos que somos, deve ser passageiro e logo deve dar lugar à confiança absoluta em DEUS, pois Ele sempre tem o melhor para nós e jamais deixará que o mal prevaleça em nossa vidas.
Que DEUS te abençoe e aos teus inúmeros leitores.
Um grande abraço do
Plínio Pinheiro Neto