Com um vigor de expressão carregada de humor , o jornalista Guilherme Augusto marcou época na imprensa paraense.

Sua morte, ocorrida no final desta sexta-feira, 25,  vai desfalcar a prática da bom jornalismo.

Guilherme Augusto Pereira de Souza estava internado em uma Unidade de Terapia Intensiva desde o dia 08 de outubro, enfrentando os efeitos de um aneurisma na aorta abdominal.

Ele passou passou por uma delicada cirurgia no Hospital Guadalupe, em Belém.

Durante período de internação teve duas paradas cardíacas e acabou não resistindo.

Ele havia completado 71 anos na última quarta-feira (23).

Guilherme Augusto iniciou a carreira no jornal Província do Pará, depois trabalhou como assessor de imprensa na primeira gestão do governador Jader Barbalho (de 1975 até 1983)

Depois, seguiu atuando no jornal DIÁRIO DO PARÁ, onde assinava coluna.

“Ele tinha um humor permanente. Era um cara muito bem humorado. Tinha um estilo marcado pelo sarcasmo. Ele é com certeza um dos melhores jornalistas dos nossos tempos”, afirmou o jornalista Guilherme Barra, que trabalhou com Guilherme Augusto nas redações da Província e do Diário.

O velório de Guilherme Augusto será na capela do Max Domini, na avenida José Bonifácio e o corpo do jornalista será cremado na manhã deste sábado, 26.
Guilherme Augusto, como era conhecido, completou 71 anos na terça-feira, 23 e tinha mais de 40 anos de jornalismo, atuando em jornal impresso, revista, televisão e no colunismo.
Ele deixa um filho Apoena Augusto.
Ele teve passagens por grande veículos nacionais de jornalismo, inclusive, foi correspondente da revista Veja no Pará, na década de 1980.
Também integrou a equipe do jornal Bandeira Três.
Seu início de carreira foi no centenário jornal A Província do Pará, ao lado de uma equipe de grandes jornalistas.
Lá ele foi repórter, editor e chefe de reportagem. Depois assumiu a assessoria de imprensa do governo estadual e após essa passagem pela comunicação pública passou a integrar o jornal Diário do Pará, onde era membro do conselho editorial.
Guilherme Augusto era considerado um remanescente do bom colunismo, que percorria todas as áreas da sociedade, política, cultura, economia, cultura e por mais de quatro décadas usou seu talento com bom humor e boa escrita.
O jornalismo brasileiro fica menor sem ele.