Quando o deputado Joaquim Passarinho disse na sessão de ontem da Assembléia Legislativa que “esta Casa deve chamá-lo (o conselheiro Alcides Alcântara), pois acho que ele não pode ser ingênuo e inconseqüente para acusar sem provas”, na realidade, o parlamentar do PTB queria dizer o seguinte: – Tu fostes mexer em casa de marimbondo sem proteção no corpo. Agüente agora as conseqüências!”
É o jogo da pressão. É a reação de quem não gostou de ter ouvido o tio (Ronaldo Passarinho) receber um petardo de frente.
O alerta feito ontem por este blog de que o conselheiro Alcântara transformou-se em animosidade falante aos próprios colegas (razão pela qual a imprensa deve estar atenta a isso), está explícito na reação do deputado.
O denunciante recebeu o primeiro recado atravessado exatamente de quem deveria manter equilíbrio e imparcialidade diante da apuração a ser iniciada com a sessão especial.