Quem informa é o G1:

 

O ex-jogador do Botafogo Jobson completou um mês preso na cadeia pública de Colméia, a 206 km de Palmas. O atleta foi detido pela segunda vez após desobedecer determinações judiciais enquanto estava em liberdade condicional. Ele responde pelo crime de estupro de vulnerável e se envolveu em um acidente de carro no dia 2 de junho.

Como o acidente aconteceu fora da comarca em que ele responde o processo e onde deveria permanecer até o julgamento, o juiz ordenou que ele voltasse para a cadeia. O Tribunal de Justiça informou que ainda não recebeu nenhum pedido de habeas corpus para Jobson. O advogado do atleta, Paulo Ricardo Rott Brazeiro, disse que o pedido foi registrado nesta terça-feira (4) e deve entrar no sistema ainda esta semana.

A defesa informou ainda que Jobson já foi ouvido pela polícia. O advogado afirma que o cliente foi preso porque se confundiu com o limite territorial da comarca de Colméia (TO) e não sabia que a área onde estava no dia do acidente era fora da área permitida. Testemunhas no processo também estão sendo ouvidas no Pará, onde uma das supostas vítimas mora.

O ex-jogador foi preso em junho do ano passado por cumprimento de mandado de prisão preventiva decretado pela Justiça de Conceição do Araguaia. O caso começou a ser investigado quando uma das adolescentes, que diz ter sido abusada pelo jogador, procurou a polícia depois que uma foto dela foi parar em um grupo de troca de mensagens na internet. Jobson nega todas as acusações.

Ainda segundo a vítima, o jogador teria aliciado a menor em Conceição do Araguaia junto com outras três adolescentes e teria levado as jovens para a chácara de sua propriedade, localizada na cidade de Couto de Magalhães, oeste do Tocantins. Lá, as vítimas teriam sido embriagadas e entorpecidas para, em seguida, serem abusadas sexualmente.

Jobson é acusado dos crimes estupro de vulnerável, ameaça, disponibilização de fotografia pornográfica de adolescente na internet e oferecimento de bebida alcoólica a adolescente.