Dias atrás, registrou-se uma tragédia na praia do Tucunaré depois que um jetskista perdeu o controle de seu veículo, atropelando uma família que se divertia nas águas do Tocantins. O ato irresponsável do condutor da moto aquática causou a morte de um banhista e ferimento de outros dois.

O fato não sensibilizou as autoridades da Marinha, que não colocaram, até agora, qualquer tipo de fiscalização para inibir os exibicionistas dominicais.

Neste domingo, por volta das 17 horas, pelo menos dois pilotos de jet davam “cavalo de pau”  nas proximidades da margem da praia do Tucunaré, cercados de banhistas.

Quem se encontrava  no centro do furacão relata o susto e a aflição de pais de crianças se divertindo àquela hora, correndo para se proteger da fúria indesejável dos jetskista bêbados, sem que aparecesse nenhuma autoridade para coibir excessos.

Como não existe nenhuma representação da Capitania dos Portos na cidade,  a própria prefeitura, em parceria com Corpo de Bombeiros e Polícia Militar, poderia atuar no sentido de fiscalizar a orla de Marabá, nos finais de semana.

O Tocantins, em frente da cidade, virou “campo minado”, em função do descontrole de velocidade de lanchas e jets. Todo mundo se considera apto a pilotar uma embarcação sem ter noção mínima de segurança.

Quem dirige um jetski   – princípio básico nos cursos de habilitação náutica ministrados pela Marinha  -, sabe que a bebida  alcoólica é desaconselhável para quem pilota um jetski, máquina potente e de difícil doma, quando se está embriagado.

Ainda há tempo de se corrigir esses atos insanos praticados por pessoas sem o mínimo de consciência para convivência em locais públicos.