Após um pouco mais de três meses de campanha política e dois turnos de eleição, a população paraense optou pela continuidade do governo do PSDB. Simão Jatene é novamente o escolhido para governar o segundo maior estado Brasileiro.
De acordo com os dados da apuração, divulgados pelo Tribunal Superior Eleitoral, Jatene foi a opção de mais da metade da população paraense, atingindo cerca de 52% dos votos válidos, contra 47% dos obtidos pelo candidato Helder Barbalho (PMDB), que havia vencido no primeiro turno. O número de abstenções chegou a 25%, cerca de 4% a mais que o registrado no 1º turno.
As eleições no Estado foram acirradas. No primeiro turno, a diferença de votos entre os candidatos foi de um pouco mais de 50 mil votos. Helder Barbalho encerrou o turno em primeiro, seguido por Simão Jatene (PSDB) e Marco Carrera (PSOL).
Filho de imigrante libanês, Simão Robson Oliveira Jatene, nasceu em 1949 em Belém, capital do Pará. Formado em Economia pela Universidade Federal do Pará, também tem mestrado pela Universidade Estadual de Campinas, e antes de entrar para a política, trabalhou como diretor musical e servidor público estadual.
Participou da fundação do PSDB em 1988 e antes de concorrer a um cargo eletivo foi Secretário de Estado de Planejamento pela primeira vez de 1983 a 1985 e entre 1995 e 1998. Sua primeira disputa por um cargo eletivo foi para o Governador do Pará em 2002, quando obteve uma vitória no segundo turno com 51,72% dos votos válidos e reeleito em 2010, quando disputou a preferência com Ana Júlia Carepa (PT).
carlos
30 de outubro de 2014 - 07:30votei no helder e não me arrependo,quem votou jatene não gosta da nossa região
Suzy Costa
28 de outubro de 2014 - 18:42Um candidato vencedor. Temos que respeitar o velhinho. Ele engoliu o Helder Barbalho no último debate da Tv Liberal, como fez tempos atrás Almir Gabriel com o seu pai Jader Barbalho.
Nas duas tentativas que o PMDB (dos Barbalhos) tentou defenestrar o PSDB se deu mal. Os tucanos derrotaram pai e filho. É mole ??
Raphael Milhomem
28 de outubro de 2014 - 15:05Pois é..
Jatene, com o perfil que o acompanha desde quando foi técnico do Instituto de Desenvolvimento do Estado do Pará-Idesp, de onde foi pinçado para atuar no primeiro governo Jader Barbalho, acompanhou o chefe e com ele aprendeu todas as manhãs e patranhas da política. Primeiro no Pará e depois, como executivo e estudioso muito credenciado, ocupando relevantes cargos em Brasilia, quando Jader foi ministro de pelo menos duas pastas importantes. Em seguida, rompeu com Jader e a turma do Quércia que passou a dominar a política paulista. De um lado, Mario Covas et caterva, decidiram seguir voo próprio e, junto com Almir, romperarm com o chefe. Almir também é cria de Jader, não se esqueçam disso. Enquanto isso, aquele menino gorduchinho(Helder sempre foi gorduchinho), que chamava Almir e Jatene de tio, ia crescendo na Granja do Icuí, sempre atento, esperto, interessado, não largava do avô Laércio para nada. Aprendeu, e como,a lidar com aquela corte que se formava, logo após a era Jarbas Passarinho, Aloysio Chaves, Hélio Gueiros, Almir Gabriel, Sahid Xerfan, e outros menos votados. E o menino crescia. Mãe, pai e avô alí, dando colo, orientando, mostrando onde estavam as brechas e quem foi menino, neto, filho, virou pai, entra pra política e reescreve a história dos Barbalhos.
Quem diri, ia dar um tremendo susto no Simão Robson, aquele tio, tocador de violão, voz grave, bossa novista, esquineiro, sambistacompositor do Quem São Eles, coisa e lousa, paspasquás. Vacilou e quando viu, o menino esperto e bonitinho cutucou suas ilhargas e mandou recado: “se avia pois tô quereno a mesma coisa..”,
Quase perdeu a eleição.
Essa é parte da história. Vem mais detalhe por aí, pois eu ví, com esses olhos que a terra há de comer, o quanto esse Jatene já fez de mesuras para o Barbalho. O pai. O maior gênio político destas décadas pós golpe militar. O próximo governador, quem sabe aí, levanta a mão..
Wilson De Marco
29 de outubro de 2014 - 11:34Salve, sr. Milhomem
Vim do interior paulista, conheci pessoalmente Quércia, Montoro, Covas e depois Almir Gabriel, que foi vice de Covas, numa disputa pra presidencia do Brasil. Não sabia dessa gênese de Almir, via Barbalho. Nem da historinha do menino que chamava Jatene de titio, frequentava o Icuí, tocava violão nos saraus daquele corte. Como é esse mudo né não? Tudo farinha do mesmo saco. É a cutia falando do rabo do macaco. E que susto o menino deu no tio.. Acho que o próximo governado do Para, será Helder. O pai, realmente u gênio da politica paraense, botou o menino pra disputa conseguindo a metade dos votos. Contra a máquina do estado. Jatene é u pato manco. Helder é o próxmo governador. Alguém aí duvida?
Juan
28 de outubro de 2014 - 09:33Amém, meu amigo! Melhor com o nosso bode velho Jatene que com um Barbalho roubando nosso estado. Com as contas em dia e o Pará o estado menos endividado do país, eu acho que ele vai fazer um governo melhor ainda… Viva o Bode Velho! Entra pra história do nosso estado, sendo capaz de derrotar os Barbalhos, tal qual Almir Gabriel!!!
cartomante
27 de outubro de 2014 - 20:25Jatene é bem verdade ,tem dívidas admnistrativas conosco que habitamos o Sul/Sudeste do Pará. Entretanto, diante da possibilidade de ter um Barbalho governando o estado , não tive nenhuma dúvida e marquei o “bode velho” nos dois turnos. Deus me defenda !!
João Baptista Soeiro
27 de outubro de 2014 - 16:12Simão também foi Secretario Executivo do Ministério da Reforma Agraria, quando Jader Barbalho era titular da pasta no Governo Sarney.
Djalma Guerra
27 de outubro de 2014 - 05:59Infelizmente.