Deixei de ler o Arnaldo Jabor, faz tempo. Muito tempo. Desde o dia em que me deparei com uma frase extraída de um comentário fascista dele sobre a parada Gay de São Paulo. A frase, aliás, provocou vendaval de protestos e condenações pela extensão de sua torpeza. Ignóbil e vil.

Só para refrescar a memória dos esquecidos, lembremos o que disse Jabor, ao denunciar sua perigosa homofobia:

“Antigamente a tendência homossexual era proibido no Brasil. Depois, passou a ser tolerado. Hoje é aceito como comportamento normal… Eu vou-me embora, antes que se torne obrigatório.” (Arnaldo Jabor)
Nesta manhã de segunda-feira, ao abrir meu Gmail, fui ‘presenteado’ com outra manifestação preconceituosa do arremedo de cineasta.

Abrindo parênteses.

Os críticos de Arnaldo Jabor dizem que ele enveredou pelos caminhos do colunismo-sabe-tudo por se descobrir cineasta frustrado. Os filmes dele sempre foram visto como trash pelas colunas especializadas, razão maior para que isso o empurrasse à atividade de “sabichão” , tratando de politica, religião, sexo, drogas e outros temas nao menos sérios, mesmo nao sendo graduado em nenhuma das áreas.

Fecha parênteses.

Falava de e-mail assinado por Silvana Monteiro. Indignada com artigo de Jabor (que eu desconhecia, exatamente por deletá-lo de minhas leituras diárias, ou preferidas) traçando a honra do Presidente da República do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, ela pede para o poster comentar seu conteúdo.

Sob o título, “Lula é ´difu´, Arnaldo Jabor arrota inconformismo e ódio com o sucesso de nosso Presidente, há oito anos comandando avanços da Nação na luta pela redução da pobreza.

O lixo do Jabor é esse aí:

Lula é “difu”, por Arnaldo Jabor

Lula é bagagem. Lula sempre foi assim. Em uma palavra: Lula é difu! (de alguma arquibancada do futebol). O presidente de vocês – daqueles que o elegeram, daqueles que compartilham a sujeira com ele, daqueles que o acobertam na mídia, daqueles que batem palmas, que se ajoelham, que se vergam em busca de recursos e desinformação, daqueles que lhe dão 70% de aprovação -, chegou ao seu nível moral mais baixo, abaixo até do ponto de ebulição do álcool!

Nada está abaixo do Lula.

O Lula do “sifu”, do “porra”, do “cacete”, “sabe”, se colocou em uma posição inferior, não como presidente da República, mas como gente mesmo. Se o álcool não lhe trava a língua nem o faz escolher palavras do seu enorme minidicionário, o que sabemos que o álcool não faz com ninguém, ainda assim existem os assessores, “aspones”, e toda a sorte de lacaios pagos a peso de ouro para vigiar e reparar o rei nudista, descuidado, impregnado de falsa santidade, que se acha um profeta sábio a dar lições de moral aprendidas no PCC a presidentes eleitos, como Barack Obama. Lula tem carreira, tem trajetória, tem currículo e folha corrida de safadezas verbais e não-verbais.

A linguagem chula é a sua primeira natureza. Lula, o pele vermelha e calórica, é isso há muitos anos.Mas não é de sua incontinência verbal (verborréia) que estou a tratar, e sim da sua vulgaridade ímpar, desmedida, tantas vezes por nós denunciada.

Lula é um homem sem caráter; traidor dos amigos da quadrilha, porque não se faz o que ele fez com o José Dirceu, com o Gushiken, com o Genoíno. Nem na prisão deixam de valer os códigos de ética e de moral – uma moral suja, um ética suja, mas ainda assim uma moral e uma ética de “petralhas”.

Lula, o vermelho, não tem nada disso. Pior do que imoral, Lula é ilegal. Lula é um vício de origem. Os que dele se acercam devem saber disso. Se sabem, são viciadores também.Tampouco se diga que ele fala a linguagem do povo para se fazer querido por ele. Conversa mole, conversa de institutos de pesquisa, conversa de “datalulas “cuja ética ainda está para ser revelada.

Lula está deixando o povo brasileiro com a sua cara, a sua fuça, a sua carantonha vulgar e baixa.

A nossa tão propalada “macunaimidade” era regional, pontual. Com Lula ela virou instituição nacional permanente. Não é para isso que trabalha incansavelmente a Saúde/Educação do imoral Temporão e seu pênis pedagógico?O povo pode parecer com o Lula, mas ainda não é o Lula. É diferente, o povo ainda pode lavar a cara todas as manhãs, que a sujeira sai. Mas Lula não, no máximo pode ser maquiado pela enésima vez pelos puxa-sacos de sua laia, engolir uns “engovs” e seguir a sua rotina de laxista irresponsável.

O “inaudível” “sifu” pronunciado publicamente entrou para história do Brasil, a história da infâmia do Brasil. Mais uma da enorme série de Lula, o “serial killer” da vergonha, o personagem central dessa quadra de desonra, de baixeza da vida nacional. Lula e seus lacaios deixaram as instituições assim: o Parlamento, a Justiça, a Democracia, a Soberania Nacional, a Imprensa. A marca venal é desse tamanho e contamina a sociedade inteira comprometendo o seu futuro. E ainda essa gente assemelhada a ele quer apagar o passado brasileiro, e destruir os registros da nossa moral e os documentos da nossa boa fé, da nossa honestidade como povo.

Tudo isso para quê? Para elevar um sujeito vulgar e desprezível à condição de líder máximo do socialismo no Brasil.

É exatamente esse sentimento que me faz voltar a todo o momento não a ele, Lula, o infame, mas para a mídia e os intelectuais de miolo mole que o protegem, que fingem que nada veem, que nada ouvem. A legião dos infames que o cercam e o embelezam não pára de crescer.

Esse artigo é para vocês, jornalistas, que o acham “pop” e “extravagante”.

A cada dia, o cara se supera.

Pelo menos para mim, o que tem de novo no artigo acima é relação direta com o fascismo. Demonstra, mais uma vez, que tudo emanado do povo, é descartável e ridículo, na visão dele.

Perfeita combinação única de impropérios e chutes sociológicos.

Não poderia, é claro, dar em coisa boa. Ou dar boa bisca, como gostam de dizer os marabaenses.

Dirigindo-se à leitora Silvana: o Jabor quer por que quer fazer a banana comer o macaco.