Enquanto a maioria das cidades brasileira ainda depende da Embratel oferecer estrutura tecnológica de sofrível qualidade para os pequenos provedores locais permitirem a usuários conexão com a Internet, a Agência Aeroespacial de Prospecção do Japão (Jaxa) colocou neste sábado, 23, o satélite da internet de alta velocidade “Kizuna”.

Função do equipamento: melhorar a comunicação de alta velocidade e alta capacidade em locais de difícil acesso à internet, permitindo melhor acesso à rede em regiões montanhosas e ilhas remotas nas quais a construção de infra-estruturas de acesso à internet é muito complexa.

A Embratel ainda é soberana no tráfego de dados de internet. Grande parte dos médios e pequenos provedores dos municípios brasileiros depende da infra–estrutura da empresa –, por onde se estima que passe cerca de 85% do tráfego de dados da web no país.

Em Marabá, como exemplo, os dois provedores legalmente instalados (Skorpionet e Leolar) não podem evoluir seus serviços em razão da política de desprezo da Embratel para com seus clientes. O prejuízo final quem paga sempre são os usuários da web que dependem dos dois provedores.

Em qualquer lugar, todo mundo depende da Internet, definitivamente consolidada também no Brasil. No futuro que já chegou a diferença se dará no processo de aplicação dessa tecnologia na sociedade. A sociedade que melhor aplicá-la ganhará diferencial competitivo em relação às outras. Isto também se aplica às empresas, às escolas, aos governos e às pessoas. Aquele que melhor aplicar a Internet terá mais benefícios.

Os japoneses, que já sabem disso há várias décadas, correm atrás do diferencial, ofertando conexão até nas montanhas longínquas do país.