Termina nesta sexta-feira, 17, o prazo para a Vale negociar com o Estado  o diferimento de ICMS.

Sem entrar na roda para negociar, a mineradora deixará de se beneficiar dos incentivos fiscais que lhe permitiram, ao longo de mais de duas décadas, transformar-se na numa das empresas maiores do mundo.

As novas regras para obtenção dos incentivos exigem contrapartidas e o recolhimento de impostos, conforme projeto de lei enviado à Assembleia Legislativa e aprovada pelos deputados.

Para ser acolhida pelos benefícios fiscais da nova legislação, a Vale tem que pagar cerca de R$ 1,8 bilhão ao Estado, débitos antigos não quitados com a Fazenda paraense.

nA nova lei idealizada pelo governador Simão Jatene  exige também que a Vale, para renovar  por mais 15 anos  incentivos fiscais, assuma acordo para a implantação em Marabá da Alpa.

Como até hoje nenhum executivo dsa Vale sentou-se com o governo demonstrando interesse em aceitar as novas regras fiscais, e o tempo urge, é bem provável que a mineradora dance, perdendo a “mamata” que obteve nas últimas décadas.

 

Autoritária, acostumada a tratar os entes federativos como animais adestrados, a mineradora entra agora está no mato-sem-cachorro.

Diante daquela situação maximizada pelo humor popular: Dá ou desce.

E enquanto a Vale não sinaliza interesse em aceitar as novas regras dos benefícios fiscais, a Hydro do Brasil já está com a prorrogação de incentivos oficializada pelo governo estadual.

A Hydro é a holding controladora da Albras e Alunorte.