A fazenda Mutamba voltou a ser alvo de criminosos.

No final de semana, a propriedade que ainda mantém  cerca de 3 mil hectares de floresta, maioria coberta por castanheiras – certamente, a última reserva com volume considerável de castanha-do-pará -, malfeitores voltaram a atacar a propriedade, tocando fogo em pastos e agredindo funcionários que se encontravam com seus familiares.

Essa questão da Mutamba está sendo encaminhada para se transformar numa tragédia de repercussão internacional.

Conflitos recorrentes estão estimulando confrontos de consequências devastadoras, tudo sob o beneplácito das autoridades.

Comprovadamente produtiva e centro de produção de gado de elite, a fazenda virou palco de atos de selvageria, praticados por indivíduos ligados a grupos de especuladores e vendedores de gado roubado.

Agora, a ameaça maior recai sobre a floresta.

Há informações seguras de que os malfeitores que margeiam a propriedade planejam cortar o máximo de castanheiras e outras árvores nobres, apenas com intuito de desafiar os proprietários da fazenda e desmoralizar as autoridades.

Levar ao chão a formidável reserva florestal da Mutamba será um dos maiores crimes a registrar, considerando ainda os danos ao curso do igarapé Taurizinho, ainda protegido pela mata de 3 hectares.

As autoridades necessitam atuar com firmeza na busca dos idealizadores de tantos crimes.

O rosto de cada um é plenamente conhecido, basta apenas agir;

Quem atua dentro da fazenda são malfeitores.

Não existe nenhum movimento social forçando os atos criminosos.

Nem MST. Nem Fetagri – muito menos a Fetraf – garantia dada pelos próprios coordenadores das entidades.

É fácil acabar com a patifaria.

Basta querer.

E  agir.