O diagnóstico do jornalista Luís Nassif de que “nos últimos tempos, Veja passou a praticar o jornalismo mais escabroso” que ele conheceu “em muitas décadas de profissão” justifica citar o editor húngaro-americano Joseph Pulitzer (1847-1911), aquele mesmo que criou os que viriam a ser os mais cobiçados prêmios jornalísticos e literários dos Estados Unidos.
Num contexto todo outro, naturalmente, o semanário londrino The Economist, sempre transcreve uma frase de Pulitzer que se aplica aos prováveis efeitos do tipo de jornalismo que Nassif tem em mente:
“Com o tempo, uma imprensa cínica, mercenária, demagógica e corrupta formará um público tão vil como ela mesma.”
Luis Sergio Anders Cavalcante
29 de dezembro de 2012 - 15:59Ô ” João dos Prazeres da Costa” em 19/12 às 13:28 hs.. Nem tanto ao mar nem tanto à terra. Alguem já disse acima que é utopia desejar uma imprensa(mídia) falada/escrita ou televisada ´100% ética, bem como, imparcial, pelo simples fato que os grandes conglomerados de comunicação normalmente são de propriedade de políticos e/ou de amigos destes. Não gostei de FHC(PSDB) pelas privatizações(vendas das empresas estatais), que a bem da verdade só estavam mal administradas, não havendo motivo real para vendê-las, principalmente à preço de banana. Teve mérito no equilíbrio de nossa moeda/economia. Vc.(João) pelo visto votou e defende Lula(PT). É sua opinião e por todos deve ser respeitada. O ex-Presidente tambem teve méritos em algumas áreas. Porém discordo quando citas que ” tudo é parte de uma campanha de ódio e inveja para desqualificar os governos de Lula por ele ter reduzido as desigualdades sociais…” etc… Ora amigo, os petistas repetiram(com Lula) e continuam(com Dilma) a política clientelista de outros governos, só mudando as denominações. É vale-gás e outros “vales” bolsa-escola, que “encabrestam/aviltam/humilham o povo nas interminaveis filas que vemos sistemática e diariamente à procura dos tais benefícios. Amigo João, o povo necessita é de empregos, para que possam trabalhar, e com o seu suor, gerar sua renda, propiciando o pagamento de suas contas e assim, tambem – elevar sua auto- estima. Deve-se sim, dar o caniço e ensinar a pescar, mas não dar o peixe. Isso (dar o peixe) acostuma mal. O “Mensalão” é uma realidade.O PT enquanto partido e oposição há algumas décadas, denunciava/protestava qualquer que fosse, o corrupto e o corruptor.. Hoje, insiste em se dizer de esquerda, porém, pratica exatamente o que combatia, e se alinha bem à direita Dizem que “o pior cego é aquele que não quer enxergar”. Passar bem. Em 29.12.12, Marabá-PA.
casemiro
20 de dezembro de 2012 - 11:07Infelizmente o senhor Diogo Margonar não consegue enxergar que a Veja é uma empresa inescrupulosa que escolhe a dedo quem ela vai querer denunciar e quem ela vai querer proteger. Enquanto a Veja denuncia os governo inimigos, ela protege com unhas e dentes políticos corruptos dos partidos aliados. Faz tudo isso sob a proteção da liberdade de imprensa. E o pior que as matérias da Veja querem nos induzir que os maiores corruptos da nação estão sendo denunciados, mas na verdade os maiores, os grandes responsáveis pela pobreza da nação nunca foram denunciados, pois eles tem grande influência sobre vários meios de comunicação. Veja os escândalos nos grandes Bancos. A grande imprensa faz uma denunciazinha e nunca mais toca no assunto. Cadê o compromisso de ser imparcial? Cadê o compromisso de denunciar todos os casos de corrupção sem exceções? Cadê o compromisso com a Ética? Não é só os políticos que não se devem deixar corromper, o mesmo vale para imprensa meu caro amigo. Não se pode fazer de uma revista um veículo de esconder casos de corrupção dos partidos aliados. E é exatamente isso que a veja é, uma máquina de esconder desvios dos aliados. Então eu concordo com o título do post: IMPRENSA VIL E MERCENÁRIA.
Diogo Margonar
20 de dezembro de 2012 - 00:59Tem gente aqui caindo na conversa fiada que diz que o mensalão não existiu, que Lula é Deus e pode fazer o que quiser já que tirou milhões da pobreza ( e eu achando que fosse a economia)…A culpa é de quem acusa com provas ou de quem pratica os fatos? Para min, é de quem os pratica, mas isso sem ideologias, sem proselitismos, sem conversa mole. Quem comete crime tem q ir para a cadeia, seja quem for, pouco importa se tiver um “passado” bonito, afinal o histórico de alguém não pode autorizar a prática de crimes. Deve ser duro para alguns “intelectuais” admitir que a Veja, a Época, o Correios do Tocantis, o Hiroshi, e tantos outros integrantes deste quarto Poder não institucional que é a imprensa fizeram muito mais pela liberdade, probidade na administração e conhecimento público de falcatruas que os partidos de esquerda, Che Guevara, UNE, MST, CIMI, blogs comunistas e tantos outros movimentos sociais que agem com fins e e/ou meios discutíveis, governados por um viés ideológico antiguado e inútil.Viva à imprensa.
anonimo
19 de dezembro de 2012 - 13:40Malhar a revista VEJA, é inútil, à 44 anos, lider de mercado no seu segmento, à 10 anos, denunciando com provas documentais, as improbidades do partido do seu lula (o que não viu nada e também nunca sabe de nada !), entende-se que quem está mamando de alguma maneira, nas tetas do poder, ou é simpático ao poder, por falta de conhecimento, malhe a revista, mas não adiantou até agora (repito, 44 anos) e nem vai adiantar.
João dos Prazeres da Costaj
19 de dezembro de 2012 - 13:28A Veja, ao contrário do que diz “Diogo Margonar”, não informa a corrupção de altas autoridades. Quem informa sobre a corrupção no Brasil é a PF, que desde o primeiro governo Lula vem combatendo a corrupção como nunca neste país. Foi Lula, o que a elite, a imprensa marrom do Sul e Sudeste e as vaquinhas de presépio não querem reconhecer, que deu autonomia à PF para a realização de operações, “doa a quem doer”. O que a Veja fez foi se aliar ao bicheiro Cachoeira e obter informações ilegais produzidas pela máfia do bicheiro. Fosse na Inglaterra, como aconteceu com um jornal de lá que praticava grampos ilegais e grampos forjados, os editores mafiosos da Veja estariam presos. Além de publicar informações até então sigilosas, vazadas, pasme, pelo procurador da República Roberto Gurgel, como bem provou o senador Collor. Isto tudo é parte de uma campanha de ódio e inveja para desqualificar os governos de Lula apenas por ele ter reduzido as desigualdades sociais, ter tirado milhões e milhões da miséria, ter elevado à classe média outros milhões e milhões de brasileiros, ter colocado o Brasil entre os grandes países respeitados no mundo e não ter tirado os sapatos para os EUA. Aliás, a tucanalha e a imprensa marrom também não engolem um dos maiores feitos de Lula: pagar o FMI, dizer “fora FMI” e este agora ficar devendo ao Brasil. É isso aí.
casemiro
19 de dezembro de 2012 - 13:06É o tipo de revista, que só faz denúncias de corrupção contra alguns partidos. E no final esconde os casos de corrupção mais graves, que envolvem mais dinheiro público, que mais deveriam ser denunciados. Ah mas este tipo de corrupção praticada pelos amigos da Veja, não podem ser denunciados. Enquanto isso banqueiros fraudulentos estão fraudando milhões de brasileiros em bilhões e bilhões de reais, e cada a Veja nestas horas? Cadê o seu Joaquim Barbosa?
Diogo Margonar
19 de dezembro de 2012 - 08:47Hum…Talvez a Carta Capital seja mais “justa”, afinal ela é amiga do Rei (da Rainha). A Veja trouxe a público 06 ministros corruptos, o caso do Mensalão, Collor, etc… Na minha opilião, a malsinada Veja faz muito mais pela sociedade brasileira e pela imprensa livre que a galerinha defensora dos fracos e oprimidos dos partidos cubanos, digo, de esquerda, notadamente o PSOl, PSTU (ainda existe?) e PTzada. A malsinada Veja foi proibida de circular no Tocantins por ordem do então ex governador, por denunciar a improbidade deste, que desviou milhões e foi posteriormente cassado pelo TRE. A Veja tem mais de um milhão de assinantes. Certamente, não é completamente imparcial, mas a imparcialidade absoluta é algo utópico. O que me deixa indignado é alguém acusar a imprensa no momento que ela informa a corrupção de altas autoridades. Isso não é coincidência… Ainda bem não estamos na Argentina.