Flavio Dino

 

A Peróxidos do Brasil oficializou, na tarde desta terça-feira (17), implantação de uma indústria de peróxido de hidrogênio em Imperatriz.

Empreendimento terá investimentos da ordem de  R$ 40 milhões.

Projeto destina-se a  fornecer insumos para a Suzano Celulose.

Executivos da empresa foram recebidos no Palácio dos Leões, em São Luís, pelo governador Flávio Dino (foto), de quem receberam  apoio institucional aos investimentos da organização.

Ao dar boas-vindas ao empreendimento, governador destacou que o Governo mantém relação transparente e acolhedora com todos os empreendimentos que visem levar investimentos e desenvolvimento ao Maranhão.

“A gente busca assegurar condições institucionais, infraestrutura básica e condições normativas. Eventualmente algum tipo de indução, de apoio, e sempre com essa perspectiva de procurar potencializar ao máximo os efeitos produtivos do Estado”, ressaltou.

De acordo com Flávio Dino, o Governo tem incentivado as empresas que se instalam no Maranhão a cumprir um papel de responsabilidade social.

Neste caso, a Peróxidos Brasil vai construir duas Escolas Dignas no estado.

“São ações que tem efeito simbólico e embora a responsabilidade social de qualquer empresa seja empreender, gerar emprego e pagar tributos, mas esse acessório tem importância para gente. Por isso que colocamos questões como mão de obra, de escolas, certa atenção para os fornecedores locais, porque consideramos que é o nosso papel”, enfatizou.

Segundo o CEO da Peróxidos do Brasil,  o investimento já está aprovado, e se encontra atualmente no processo de solicitação de licenças prévias de instalação.

“O processo de engenharia estando concluído, a gente começa a compra dos equipamentos dos serviços, muitos deles que serão feitos aqui na região. Em outubro de 2017 começamos a produzir efetivamente peróxido de hidrogênio em Imperatriz”, anunciou o CEO.

Carlos Silveira reiterou que o investimento de mais de R$ 40 milhões é uma conveniência transacional, sustentabilidade e redução de riscos, já que a empresa faz mais de mil viagens de Curitiba a Imperatriz, por ano, para abastecer a fabrica de celulose da Suzano.

Além disso, tem a questão fundamental de fortalecimento da economia maranhense, pois “nós vamos precisar empregar gente local para fazer a construção, e depois da operação concreta da fábrica e toda a cadeia de valor ligada a essa operação, que sejam serviços diretos e indiretos, terão que ser necessariamente contratados localmente”.

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Nota do blog: O peróxido de hidrogênio é um produto químico usado nos processos de branqueamento de polpas de eucalipto, aplicado tanto no pré-branqueamento, na extração, como no branqueamento final da celulose.

Os impactos ambientais causados pelo processo de branqueamento das polpas de celulose. são grandes.

Não apenas pelo uso do peróxido de hidrogênio, mas também devido a aplicação de outros  agentes químicos contendo cloro, substâncias corrosivas cujos efluentes podem afetar a vida aquática caso sejam despejados diretamente no ambiente.