Dentro de 60 dias, dezenas de prefeitos deixarão o cargo com soma e subtração de ações geradoras de efeitos distintos.

Na coluna de balanço pessoal, quase todos com uma ou duas fazendas compradas e mais de mil cabeças de gado, no mínimo,

No campo administrativo, contas públicas arrasadas: salário de servidores com pelo menos três meses de atraso, fornecedores em estágio pré-falimentar diante da inadimplência do município e dezenas de obras paradas.

Paralelamente, alheios à bagunça das contas municipais, alguns membros do Ministério Público trocando insultos com juízes e vice-versa; conselheiros do TCM brigando internamente contra a demissão de parentes, e por aí vai.

A cada quatro anos, é sempre assim.

O Brasil ainda é um país que não venceu a ditadura da imoralidade.