O advogado Carlos Kayath, ex-deputado estadual e filho do ex-superintendente da Sudam também Carlos Kayath, assina um blog, em Belém.
Instantes atrás, amigo de Belém telefonou para saber se o poster havia lido o blog do moço, hoje.
Ao lhe informar minha rarefeita presença no sítio de CJK, o atento interlocutor sugere uma trafegada pelo endereço eletrônico, “para ver o que ele diz sobre Marabá”.
Verdade.
No corpo do post, CJK limita-se a informar corretamente o assassinato do agricultor Valdemar Barbosa de Oliveira, no bairro de São Félix.
O título da matéria, no entanto, carrega preconceito e a visão mórbida quer alguns engravatados tem de Marabá.
Tenho horror à também preconceituosa visão de muitos moradores da região Sul/ Sudeste do Pará em relação ao que por aqui passaram a chamar “elite de Belém”, expressão chula que nada esclarece sobre o fosso que vem separando as duas regiões.
Mas a expressão de Kayath, do alto de sua ignorância e alienação aos problemas e valores de nosso município, embasa o ódio que estão construindo dos dois lados.
Uma pena o título usado, saindo da “pena” de um advogado que já foi secretário de governo do Estado e deveria ter o mínimo de equilíbrio nesse momento de extrema depressão de relacionamentos regionais.
Alberto Lima
28 de agosto de 2011 - 21:05Sr. Hiroshi, a coisa tá começando a ficar fora de controle.
É como se muitos estivessem esperando oportunidade para destilar recalques, remorsos, ódio e intolerância.
Isso vale para ambos os lados!!.. E, na verdade, esses lados nem deveriam existir!!
Acho que vai ficar pior…!
Infelizmente…
Karla Muaés
27 de agosto de 2011 - 22:59O Sr. Carlos Kayat perdeu uma grande chance de ficar calado!
Bem feito por nao ter sido reeleito! Teve o que mereceu!
E com certeza, este Sr . NÃO representa em nada o espirito hospitaleiro e absolutamente afavel dos paraenses .da inexistente “elite de Belém”
Todas as vezes que estive lá , nunca senti qualquer tipo de preconceito ou rejeição. Muito pelo contrário, as pessoas se interessam muito pelo encontro das aguas, alter do chão, nosso artesanto, muito bem divulgado no programa “Bem Pará” do Ney Messias. …. os que conhecem Carajás se encantam com a mineradora , e com a cidade de Marabá so elogios às suas praias e à infraestrutura oferecida pela cidade. T
O paraense de Belém, não está nem aí pra essa loucura dessa divisão. Não conseguem entender porque tanto ódio, se serão eles que vão perder tudo! deveriam estar enlouquecidos mas NÃo estão. Ainda NÃo caiu a ficha! Vamos esperar como a campanha vai repercurtir la!
Todos com quem converso, tem a convicção de ser apenas um movimento absolutamente politico no seu pior sentido, mas sinceramente nao vejo o rancor que querem impor a eles.
Se houver a separação, o novo Pará estará totalmente falido e penso que será destruído. Então, o que eu sinto, é que as pessoas temem pelo seu futuro! Mas sinceramente nao vejo rancor, desprezo , odio, essses sentimentos que só empobrecem nosso espirito e enfraquecem nosso coração.
Vamos ter calma! Um domingo de paz pra todos!
Jorge Taiguara
27 de agosto de 2011 - 19:59Não acho que seja esse o melhor caminho para qualificar a troca de informações, tanto dos que são favoráveis a divisão do estado, quanto os que são contra a divisão.
Quem semeia o ódio, colhe ódio, antes de tudo deveriamos nos pautar no caminho do entendimento, respeito mútuo e muita urbanidade.
Não é dessa forma que atrairemos adeptos para as discussões ora em pauta, muito pelo contrário com o discurso do ódio, so afastaremos os bem-intencionados, e isso não agrega valor algum a discussão.
Todos podemos, externar nossas predileções, sem nos agredirmos.
Não é inteligente, o discurso eivado de maledicência e impropérios.
Sejemos razoaveis.
João Dias
27 de agosto de 2011 - 02:19Caro IB,
Estudei em Belém, devo muito à Belém, sou filho de pais paraenses e nascido em Marabá. Como advogado e militante no TJ/RJ, não admito nada que se fale de Marabá.
Na roda de muitos colegas, profissionais das mais variadas profissões e autoridades, sempre defendi e destaquei a importância política, econômoica e social de Marabá. De igual modo, tenho muitos amigos em Belém, todos, de alguma forma, reconhecem o que significa Marabá no contexto nacional. Não seria essa figura insígne que vai nos desqualificar com abordagens típicas de quem não tem argumentos. É lamentável e reprovável a conduta desse profissional que se diz advogado.
Ao se reportar dessa maneira acerca da minha cidade não posso deixar de registrar o meu protesto em solidariedade a todos que fizeram e fazem de Marabá, o orgulho de ser marabaense.
João Dias.
Wilson Rebelo
26 de agosto de 2011 - 18:05Meu caro Bogea,
Sou leitor costumeiro do seu blog e também edito um pequeno blog ainda incipiente, o Contraponto que, talvez um dia alcance a relevância que tem o seu.
Costumo usar a expressão “elite” belenense, quase sempre antecedida pela expressão “auto-proclamada”. Tratar gente como Kayath com ironia é a melhor forma de reduzi-los ao seu tamanho real, ou seja, pouco mais que nada. Infelizmente, somos poucos para combater tanto preconceito e desinformação que a “auto-proclamada elite belenense” espalha na internet e fora dela. Mas, nada de desânimo! Vamos à luta para construir este novo Estado! Um forte abraço do blogueiro e amigo,
Wilson Rebelo
Abraço pra vc tb, e sucesso, Rabelo.
Prof. Alan
26 de agosto de 2011 - 18:01Hiroshi, acho a expressão “Marabala” de mau gosto também. Conheço Marabá e gosto muito da cidade. Aí vivi poucos, mas bons momentos (nunca morei em Marabá, só estive aí a passeio). Nos tempos de faculdade, inclusive, tive bem presente em minha vida a vida de uma marabaense…
Mas devo dizer que já ouvi marabaenses referindo-se dessa forma à cidade. Também me incomoda bastante o famigerado adesivo “Filhos de Marabá”, com dois revólveres cruzados, que alguns motoristas insistem em colar em seus carros. Esse adesivo já foi até tema de um post do Flanar (http://blogflanar.blogspot.com/2010/06/os-verdadeiros-filhos-de-maraba.html).