Pesquisa divulgada pelo Instituto de Desenvolvimento Econômico, Social e Ambiental do Pará (Idesp) afirma que, o desmatamento no Estado, tendo por avaliação, os dois últimos anos, apresentou queda, devido a políticas que trabalham contra essa ação, entre elas, Plano de Prevenção, Controle e Alternativas ao Desmatamento (PPCAD).
Programas envolvendo o Ministério Público e atuantes das cadeias produtivas também contribuem para essa redução, lutando contra o desmatamento voltado para exportação de produtos.
Em razão da geografia do Estado, o Pará sempre atuou como porta de entrada para a expansão de inúmeras atividades, favorecendo esse contexto triste de desmatamento, mostrando ser necessário a atuação de gestores municipais e estadual no combate dessa ação delituosa.
Consta que, 70,03% do desmatamento concentram-se em dez municípios, sendo eles, Novo Progresso, Trairão, Jacareacanga, Itaituba, Pacajá, Altamira, Ulianópolis, Cumaru do Norte, São Félix do Xingu e Portel.
Diogo Margonar
5 de março de 2013 - 23:52Desmatamento em queda, criminalidade em alta
Postado por João Campus
O maior crescimento das taxas de homicídios do país foi registrado nas regiões Norte e Nordeste no período de 1999 a 2010. Em média, eram 15 assassinatos para cada grupo de 100 mil habitantes em 1999, número que saltou para 35 assassinatos em 2010. No mesmo período, foi registrada uma redução dos números em São Paulo, em Minas Gerais e no Rio de Janeiro.
O resultado está na pesquisa Avanço no Socioeconômico, Retrocesso na Segurança Pública, Paradoxo Brasileiro?, do professor doutor Luis Flávio Sapori, coordenador do Centro de Pesquisas de Segurança Pública da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-MG). O estudo usa dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e das Nações Unidas
As cidades que registraram maior aumento nas taxas de homicídios, conforme a pesquisa, foram Maceió, Recife, Salvador e Belém. Para Sartori, o que surpreende é que essas regiões receberam investimentos públicos na tentativa de aumentar a inclusão social, e, no entanto, registraram “aumento expressivo” da violência.
“A criminalidade é afetada por fatores sociais diversos e complexos, que estão além da mera inclusão social”, disse o pesquisador à Agência Brasil.