Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA),  emitiu  licença de instalação (LI)  para a expansão da Estrada de Ferro Carajás (EFC), que liga as operações de mineração da Vale no estado do Pará ao terminal marítimo de Ponta da Madeira no estado do Maranhão.

A LI, juntamente com a Autorização para Supressão de Vegetação (ASV) simultaneamente concedida, permite o início das obras de expansão de capacidade da EFC para 230 milhões de toneladas métricas por ano (Mtpa), componente importante do projeto CLN S11D, que proporcionará a extensão da infraestrutura de logística requerida para suportar o projeto Carajás Serra Sul S11D, com capacidade estimada em 90 Mtpa de minério de ferro.

A LI abre caminho para obras que totalizam 786 km de extensão com conclusão prevista para 2017 e que incluem, entre outras, a duplicação de 559,7 km de ferrovia.

Desse modo, a concessão da LI é um marco relevante no processo de execução do projeto S11D, que envolve investimento total de US$ 19,5 bilhões, sendo US$ 8,1 bilhões na mina de minério de ferro e planta de processamento em três módulos, e US$ 11,4 bilhões na ampliação da infraestrutura de logística, ferrovia e terminal marítimo.

O início do ramp up da produção de minério de ferro está previsto para o segundo semestre de 2016 e a operação à plena capacidade para o final de 2017. A capacidade adicional de 90 Mtpa deverá ter custo operacional – mina, planta, ferrovia e porto – extremamente baixo e criará oportunidades para expansões futuras brownfield com custos de investimento também muito baixos.

A obtenção pela Vale neste ano de mais de 90 licenças ambientais está permitindo não só a continuidade de suas operações de mineração e logística no Brasil, mas sobretudo a viabilização de expressivo salto quantitativo e qualitativo em sua produção futura de minério de ferro, a custos operacionais inferiores aos atuais. Tais desenvolvimentos asseguram a liderança inconteste da Vale no mercado  global de minério de ferro.