A Câmara Municipal de Marabá recebeu Ian Corrêa (foto), vice-presidente de operações do Grupo Aço Cearense, do qual a SINOBRAS faz parte, para uma reunião sobre o projeto de expansão do Grupo no Distrito Industrial de Marabá.

A iniciativa da Comissão de Desenvolvimento Socioeconômico do Município tem o objetivo de discutir com autoridades e empresários projetos que visem a geração de emprego e renda para a região.

Segundo Ian Corrêa, a experiência de participar deste momento foi muito positiva, pois o Grupo está sempre aberto a dialogar e contribuir com o crescimento das regiões onde atua.

“A SINOBRAS está em fase de ampliação, e com isso estamos alinhando as expectativas junto à sociedade e aos setores público e privado. Esse alinhamento é importante pois queremos contribuir cada vez mais com esse desenvolvimento, mas de forma responsável”, explica.

O projeto de expansão SINOBRAS fase 2 foi retomado em outubro de 2020.

O investimento inclui a instalação de uma segunda laminação, com capacidade de produção de 500 mil toneladas/ano de aço laminado; e uma nova subestação e linha de transmissão de 230kV, que tem o objetivo de suprir as novas necessidades de cargas elétricas da empresa e propiciar a utilização de energia da Usina Hidrelétrica de Belo Monte, da qual a SINOBRAS é sócia como autoprodutora.

“Com isso, a SINOBRAS, que tem capacidade para produzir 380 mil toneladas de aço laminado/ano, passará a ter capacidade de produção de 850 mil toneladas/ ano. A nova fase irá gerar um pico de 600 empregos indiretos durante a implantação e 220 empregos diretos durante a fase de operação”, destaca o vice-presidente.

Sobre o futuro do desenvolvimento de Marabá,  Ian Corrêa disse aos membros da Comissão de Desenvolvimento Socioeconômica de Marabá, que o mais importante é atrair pequenas empresas que gerem cadeia de produção.

Ou seja, ele tem tese diferente daquela defendida por lideranças empresariais locais e setores políticos que apelam para a atração de  investimentos em faraônicos  projetos de verticalização da mineração.

“Prefiro ter projetos estruturantes, pequenos, mas que vão crescendo, do que uma grande empresa que nunca sai do papel. Precisamos avaliar o que podemos fazer de diferente para conseguir ampliar a verticalização no Distrito Industrial de Marabá”, disse Ian.