O governador do Pará, Helder Barbalho, assinou nesta terça-feira (12), um protocolo de intenções para estudos de viabilidade econômica de implantação e exploração do projeto da Ferrovia Pará, entre os municípios de Marabá e Barcarena.
A cooperação, firmada em Brasília (DF), no valor de R$ 7 bilhões, envolve a empresa China Communication Construction Company (CCCCSA), controladora da brasileira Concremat.
A malha ferroviária proposta irá interligar o porto de Vila do Conde, em Barcarena, no nordeste do Estado, a municípios do sudeste paraense, como Marabá e Parauapebas, e de lá até Açailândia, no Maranhão, com a Ferrovia Norte-Sul.
De acordo com Helder, trata-se de um dos mais importantes projetos estruturais e de desenvolvimento do Norte do Brasil e o maior investimento internacional em andamento no país, e que, ao mesmo tempo, reforça os laços do Pará com o povo chinês.
O protocolo servirá de orientação para futura negociação e assinatura de convênios, acordos e outros termos que possam ajustar as necessidades do corredor ferroviário.
Como parte das ações de Governo que contribuirão para a celeridade da execução do projeto, o governador destacou o empenho no processo de regularização fundiária, fruto das necessidades para o trajeto pensado para o trecho, e ainda o licenciamento ambiental com sustentabilidade, responsabilidade e celeridade para avançar os investimentos. “É o nosso dever de casa imediato”, reafirmou Helder.
Este é o segundo projeto que a CCCC desenvolve em parceria com o Estado. O vice-presidente do conglomerado, Chen ZHong, classificou o Pará como “muito promissor e importante não só na mineração, como também na indústria e no desenvolvimento”.
O secretário de Estado de Transportes, Pádua Andrade, presente à ocasião, destacou os ganhos para o desenvolvimento da estratégia logística.
“Esses 492 km, de Marabá ao Porto de Vila do Conde, em Barcarena, significam a atração de mais investidores. Não estamos falando só do fortalecimento da economia local, do Sul e do Sudeste do Pará, mas também de outros estados, que verão com bons olhos as nossas condições de escoamento”, acrescentou.
jr
14 de novembro de 2019 - 19:08Será!! eu só acredito quando começar mesmo.
A.S.A (Apinajé)
13 de novembro de 2019 - 15:50Olá amigos.
A China expande suas fronteiras econômicas pelos quatro cantos do planeta.
Tá certo o Brasil em buscar apoio e parceria com os asiáticos,que venham outros empreendimentos,quem sabe a Hidrovia e até a hidrelétrica,quem sabe?