As usinas de ferro gusa instaladas em Marabá, Cosipar, Ibérica e Sidepar conseguiram a proeza de estimular o desmatamento de quase 30 mil hectares de floresta,num período de quatro anos, resultando em algo próximo a um milhão de metros cúbicos de carvão legal produzido. Quem informa é o Ibama, no rastro de investigação do esquema de desmatamento e o uso de carvão sem origem nas empresas instaladas no Distrito Industrial de Marabá.
A partir dessa descoberta, agentes do instituto realizaram, na terça-feira, 22, grande operação no parque industrial do município, apreendendo dezenas de caminhões que transportavam carval ilgeal para consumo nas três guseiras.
Como sempre ocorre, a Sinobrás não teve nenhum fornecedor de carvão envolvido nas apreensões. A siderúrgica só compra produto comprovadamente documentado.
Denominada “Operação Saldo Negro”, a operação do Ibama apresentou saldo assustador: 32 carvoarias fiscalizadas, das quais 16 são fantasmas e as demais foram flagradas gerando produção superior a capacidade instalada – o que as caracterizam empresas de fachada.
Como já se tornou praxe, a coordenação do Ibama de Marabá detectou que a maioria do carvão ilegal se origina das áreas de invasão e de assentamentos do Incra.
Cosipar, Ibérica e Sidepar receberão multas altíssimas além de serem obrigadas a utilizar carvão vegetal produzido exclusivamente em áreas reflorestadas.
Bom lembrar que a Cosipar, há mais de 25 anos instalada no DI, jamais se preocupou em consolidar suas áreas de reflorestamento, preferindo atuar ao largo da ilegalidade. O mesmo pode-se afirmar das outras usinas (Ibérica e Sidepar), com menos tempo em funcionamento, mas sem nenhuma responsabilidade em relação a legalização dos insumos usados na usinagem do gusa.
joe
15 de agosto de 2012 - 14:07a cosipar esta a beira da falencia teve q vender todo sua fazenda..alem deq havia dentro dela ,no caso, madeira q um dia ela sonhou ser auto suficiente.
mManoel dornelles barreto vianna
25 de novembro de 2011 - 13:08Caro Hiroshi,
Sem querer discutir o merito sobre o questionamento ambiental da matéria, nao posso deixar de esclarecer que há alguns anos, a COSIPAR, com nossa assessoria, adquiriu extensas áreas, no próximo município de Araguatins- TO., onde promoveu de acordo com as normas ambientais vigentes, a implantação de projetos florestais de grande monta, com vistas a atender suas necessidades daqueles insumos. Sem mais receba nossas cordiais saudaçõoes.
anonimo
23 de novembro de 2011 - 21:07No ano de 1992 a Cosipar recebeu da SUDAM o equivalente a US$ 50 milhões (Mais que o orçamento da duplicação e ponte) para tornar-se autosuficiente na produção de carvão.
anonimo
23 de novembro de 2011 - 21:01Hiroshi não existe carvão mineral em area reflorestada.
Anônimo 21:01: não existe, nunca existiu “carvão mineral” em área de reflorestamento. Acredite, parceiro: foi a pressa que tem me acometido nos últimos dias, na hora da redação – sem corrigir o texto. Agradeço, e já consertei o estrago. Obrigado.
anonimo
23 de novembro de 2011 - 18:53quer pegar transporte ilegal de carvao? é so ficar nas barreiras da pm na cabeceira da ponte do rio tocantins, o IBAMA, PF, PRF e todos os orgaos sabem, so nao pegam porque nao querem. os motoristas ja vem com o “agrado” para a pm. quer ver confusão? sugere ao comando da pm mudar a guarnição que ficar lá.