Dando iniciativa à finalização da quarta etapa do Planejamento de Longo Prazo (Pará 2050), o governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado de Planejamento e Administração (Seplad), iniciou, nesta segunda- feira (11), em Belém, região de Integração Guajará, o primeiro encontro regionalizado temático. Ao todo serão 12 encontros, um em cada região de integração do Estado.

A abertura do evento aconteceu na Usina da Paz do bairro Guamá e contou com a participação de autoridades, representantes do poder legislativo e executivo, e parceiros institucionais e se estende até esta terça-feira (12). Durante os dois dias de encontro serão discutidas e definidas a visão de futuro e ações estratégicas que serão implementadas na região de integração Guajará.

“O Pará 2050 representa uma iniciativa coletiva, contando com a colaboração do poder legislativo, tribunais de contas, ministério público, defensoria pública, poder judiciário, sociedade civil, prefeituras, instituições setoriais e o governo Estadual. Juntos será construído um plano que abranja todo o Estado e seja benéfico para todas as regiões. É por essa razão que estamos realizando visitas em todas as 12 regiões de integração, buscando identificar e resolver esses desafios”, relatou Nazaré Nascimento, Secretária adjunta de Planejamento e Orçamento da Seplad.

O objetivo desses encontros é observar os macros desafios educacionais, econômicos e ambientais de cada região e os demais entraves que retardam o desenvolvimento, para assim propor ações que auxiliem a superação através da implementação de políticas públicas alinhando o plano as transformações do mundo e da sociedade para que seja um documento em sintonia com as mudanças na dinâmica global e propiciar condições efetivas para a atração de investimentos públicos e privados.

“Nesse momento nós estamos começando os encontros regionalizados temáticos, a primeira região é a região de integração do Guajará, estamos fazendo essa reunião para apresentar o que já ficou decidido em relação ao Estado do Pará. Já foram traçadas as diretrizes, já foram traçados os objetivos e agora a gente segue nessa etapa fazendo as ações específicas para cada região de integração. Então aqui nós vamos fazer as ações estratégicas para a região do Guajará, e vamos construir a visão de futuro regionalizada e específica, respeitando todas as particularidades da região”, explicou Marinalva Cardoso, Coordenadora Estatística da Fadesp.

Potencialidades – O Pará planeja investir significativamente em melhorias na infraestrutura física (transportes, energia e comunicações) e social (educação, saúde e saneamento). No campo do turismo e Economia Criativa, será necessário realizar estudos de mercado, além de profissionalizar e qualificar os operadores. Os sistemas logísticos multimodais podem contribuir para o desenvolvimento de estruturas de verticalização na produção agrícola e mineral.

O Pará 2050 será um planejamento alinhado ao modelo orçamentário do Governo do Estado, em sintonia com o Plano Plurianual (PPA), com a Lei de diretrizes orçamentárias – LDO e com a Lei Orçamentária Anual (LOA), enfatizando a apropriação dos planos de longo prazo setoriais já existentes e as experiências dos planos regionais.

Rita Dias, presidente do Conselho Estadual dos Direitos da Criança e do Adolescente, marcou presença no primeiro dia do encontro temático, compartilhando as discussões que têm sido abordadas nos debates.

“O Conselho Estadual da Criança e do Adolescente do Pará está ativamente envolvido nas discussões da Câmara Técnica do Desenvolvimento Social. Estamos abordando a preocupante questão do aumento da mortalidade infantil, sendo necessário estabelecer metas para enfrentar esse desafio. Além disso, enfocamos também durante as discussões, a importância da vacinação como parte do combate à mortalidade juvenil. Precisamos promover políticas de desenvolvimento social e assistência de forma abrangente, e para isso é essencial que desenvolvamos estratégias em colaboração com a segurança pública e a saúde.” contou Rita Dias.

A região Guajará apresenta pontos positivos, como um grande setor de comércio e serviços, um setor industrial em ascensão, e uma sólida base científica e tecnológica, composta por instituições renomadas como UEPA, UFPA, UFRA, UNAMA, IFPA, instituições de pesquisa, a exemplo de EMBRAPA, MPEG, INCT, CPRM, ITV, CEPLAC, INPE e IMAZON; além de ambientes destinados ao fomento do empreendedorismo inovador, como PCT Guamá, UNIVERSITEC, RITU e ICBT.  (AgênciaPará)