O sistema de saúde pública ganhou mais um importante reforço nesta quarta-feira (2), com a inauguração, pelo governador Simão Jatene, do Hospital Público Estadual Galileu, localizado na Rodovia Mário Covas, no município de Ananindeua (Região Metropolitana de Belém). O Galileu é um hospital de retaguarda, que acrescenta mais 120 leitos à rede pública de saúde do Estado.

Autoridades, prefeitos, vereadores, representantes da iniciativa privada e da sociedade compareceram à cerimônia. O hospital deve começar a funcionar dentro de 30 dias, após os procedimentos de desinfecção do espaço físico e dos equipamentos.

Segundo o governador Simão Jatene, a inauguração do Galileu consolida o conceito de que o poder público é apenas a ferramenta que viabiliza a entrega de obras para a população. “Quem paga os impostos é a sociedade. Então, é dela a obra. Não são os governadores, prefeitos e parlamentares que são os donos. As obras não são feitas para atender a um grupo, e sim a toda a sociedade”, ressaltou.

Ao entregar a obra, que ocupa uma área de quase 4 mil metros quadrados, Jatene pediu a todos  – servidores e pacientes – que preservem a estrutura do hospital. “O público que vai utilizar os serviços tem o direito de usar, e o dever de cuidar”, frisou, enfatizando que a população que deposita confiança, ao colocar no poder o governador, os prefeitos e os deputados, quer como retorno a realização de obras, e ser tratada com respeito.

O governador destacou que o empenho para melhorar a situação da saúde pública não deve ser submetido a outros interesses, que não seja o de beneficiar a população. “As obras pertencem a quem precisa. A população não pode aceitar a manipulação. Quando essa consciência se enraizar entre as pessoas, a sociedade vai se apoderar do que é seu. As obras não pertencem ao político”, reiterou Simão Jatene, acrescentando que seu governo continuará investindo em obras e serviços, para melhorar a qualidade de vida dos paraenses.

O secretário de Estado de Saúde Pública, Hélio Franco, explicou que o Galileu é um hospital de retaguarda para o Hospital Metropolitano de Urgência e Emergência, o Hospital de Clínicas Gaspar Vianna e o Abelardo Santos. “Após o atendimento de urgência nesses hospitais, os pacientes, já estabilizados, serão encaminhados para o Galileu, dando prosseguimento ao atendimento, e não ocupando os leitos daqueles hospitais”, informou. (Agência Pará)