A semana inicia rendendo ao deputado Giovanni Queiroz (PDT) generoso espaço midiático. Merecidamente, registre-se.

A denúncia feita por ele ao relator do Projeto de Lei orçamentária/08 de que pelo menos 16 casos de previsão de obras estão com preços superfaturados, repercutida na respeitada coluna de Élio Gaspari, mexe com Redações e intranqüiliza grande numero de colegas do deputado, envolvidos até o calcanhar com bandalheiras de todos os tamanhos nessas horas de confecção do Orçamento.

O que é mais grave na denuncia de GQ, realçada por Gaspari:

Queiroz demonstra que se pretende gastar somas muito acima dos valores de referência que a própria lei determina. Em casos excepcionais, essas despesas deveriam ser “devidamente justificadas, em relatório técnico circunstanciado“, mas nem isso fizeram. Querem avançar na Bolsa da Viúva sem sequer oferecer uma explicação.


Quando Giovanni ficou quatro anos fora da Câmara Federal, a fiscalização lupada do Orçamento da União deixou de existir. Ele fez falta.

Sua atuação fiscalizadora para saber como o dinheiro público será aplicado nos diversos estados brasileiros, merece, com todas as letras, exposição nacional. E, nesses tempos de raras boas notícias do Pará, faz um bem danado saber da existência de luz no final dessa estrada sinuosa. E escura.

NB – Grifo é do próprio Gaspari.