Este poster considera impróprio fazer questionamentos das razões que levam dirigentes a demitir quem quer que seja nas empresas privadas. Isso é problema de fôro privado. Ocorre que a Cosipar se caracterizou por essa instabilidade interna nos postos de decisão. Ali ninguém esquenta cadeira.
Em março de 2008, a usina completa 20 anos em atividade no DI de Marabá e seu histórico na área de gestão registra conflitos internos seguidos de demissões abruptas de executivos. Nesse período, raros superintendentes permaneceram no cargo mais de ano, fato que contribuiu para que a empresa não formasse equipe identificada com a missão do grupo empresarial.
Nos últimos meses, às voltas com problemas referentes às notificações e multas declaradas pelo Ibama, por supostas infrações cometidas ao meio ambiente, a alta direção da Cosipar tem procurado manter em equilíbrio suas atividades produtivas, ao mesmo tempo em que toca a implantação do projeto Usipar, em Barcarena, com investimento previsto de RS$ 700 milhões voltado para se transformar no mais importante do Brasil na área de siderurgia.
Com tantos compromissos assumidos e outros como desafios de futuro, o grupo liderado pelo competente Luiz Carlos Monteiro peca – segundo expert em Cosipar e provavelmente por desarticulação de seus donos -, exatamente naquilo que é o patrimônio principal de qualquer empresa: seu quadro de colaboradores pensantes.