A primeira paralisação durou algumas horas.

Mas o suficiente para causar preocupações e prejuízos na produção  média-hora de minérios, em Carajás.

Agora, o sindicato dos trabalhadores das indústrias mineradores não descarta sequência de novas paralisações, como a registrada na madrugada de 15 de abril, na portaria de acesso às minas.

Naquele dia, cerca de 1.500 trabalhadores cruzaram os braços.

Os funcionários exigem da Vale a suspensão de demissões (segundo o sindicato, cerca de 300 trabalhadores já estão na rua) e uma pauta de reivindicações.

A empresa estaria promovendo demissões e teria anunciado o corte dos 14º e 15º salários pagos aos funcionários da mineradora, além de outras mudanças que poderiam prejudicar os empregados.

Uma greve geral deve ser anunciada a qualquer hora, com a participação de 20 mil funcionários, caso a Vale não atenda as exigências de seus empregados.